Publicado em 25/06/2024 às 16h41.

OMS alerta para venda de Ozempic falsificado

O medicamento é destinado ao tratamento de diabetes tipo 2, mas amplamente utilizado para perda de peso

Redação
Foto: Pixabay

 

Um alerta sobre a circulação de versões falsificadas do Ozempic no mercado brasileiro e no exterior foi emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (25). O medicamento é destinado ao tratamento de diabetes tipo 2, mas amplamente utilizado para perda de peso.

Desde 2022, a OMS monitora o crescimento da falsificação do Ozempic, com lotes ilegais sendo apreendidos no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido. No Brasil, as apreensões ocorreram em outubro do ano passado, mas detalhes sobre os lotes não foram divulgados.

Algumas injeções falsificadas não contêm semaglutida, mas outras substâncias, como insulina. “Estes produtos falsificados podem ter um efeito nocivo na saúde das pessoas”, advertiu a OMS.

A organização recomenda que o paciente verifique o número do lote e de série e evite a compra de produtos dos lotes LP6F832, MP5E511 e NAR0074 e com o número de série 430834149057. Também é preciso examinar a qualidade da caneta e do rótulo e procurar erros de ortografia na embalagem.

Uma versão do Ozempic desenvolvida especificamente para perda de peso é comercializada no Brasil e em outros países sob o nome Wegovy e vendida em clínicas especializadas.

Riscos à saúde – A OMS alerta que essas versões falsificadas podem representar sérios riscos à saúde. A organização recomenda que o remédio seja adquirido apenas de fontes confiáveis, como consultórios médicos, e não em sites ou redes sociais, que podem ter a procedência duvidosa.

Princípio ativo do Ozempic, a semaglutida ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue em pessoas diabéticas. O medicamento, administrado semanalmente, reduz a sensação de fome ao enviar sinais ao cérebro, o que facilita o processo de emagrecimento.
Problemas gerados pelo uso indevido e falsificação

O uso do Ozempic por pessoas sem diabetes para a perda de peso gerou escassez do medicamento entre os que sofrem pela alto nível de glicose no sangue e precisa da droga para o tratamento. Esse desequilíbrio e criou um mercado paralelo de remédios falsificados.

“Profissionais de saúde, autoridades regulatórias e o público em geral devem estar atentos para os lotes de remédios falsificados”, afirmou Yukiko Nakatani, diretora assistente de remédios essenciais e produtos de saúde da OMS.

 

 

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