Publicado em 20/01/2025 às 19h50.

Osteoartrite: descobertas científicas com terapia celular melhoram a vida de pacientes

Terapias ortobiológicas têm se destacado por promover a regeneração dos tecidos musculoesqueléticos, reduzindo de forma eficaz a inflamação e os sintomas associados

Redação
Foto: Assessoria

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a osteoartrite, conhecida popularmente como artrose, é uma das doenças que mais comprometem a qualidade de vida das pessoas no mundo. Caracterizada pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas, esta condição crônica afeta principalmente pessoas acima de 55 anos, sendo 60% dos casos em mulheres. As articulações mais acometidas são as do joelho, quadril e mão.

De acordo com os ortopedistas David Sadigursky e Thiago Alvim, sócios da Clínica Omane e pesquisadores na área de terapia celular, a osteoartrite provoca dor, rigidez e perda de movimento. “Com o tempo, a cartilagem se desgasta, levando à inflamação e ao desconforto, mas tratamentos inovadores baseados em ortobiológicos podem mudar esse cenário”, explicam.

As terapias ortobiológicas têm se destacado por promover a regeneração dos tecidos musculoesqueléticos, reduzindo de forma eficaz a inflamação e os sintomas associados, afirma Sadigursky. “Na primeira etapa do tratamento, realizamos procedimentos para reduzir a inflamação articular, que auxilia no alívio da dor. Para isso, são utilizados métodos como a infiltração de anti-inflamatórios, que promovem um alívio imediato dos sintomas”, conta o médico.

Após o controle da dor e inflamação na primeira fase, a abordagem terapêutica se volta para a regeneração das articulações, utilizando a terapia com ácido hialurônico, explica Alvim. “Este componente, naturalmente presente no corpo humano, tem um grande potencial de lubrificar as articulações, melhorar o ambiente intra-articular e reduzir o atrito entre os ossos, o que facilita o movimento”.

“As infiltrações de ácido hialurônico não só proporcionam alívio da dor, como também ajudam a proteger as articulações, de forma minimamente invasiva e personalizada de acordo com as condições clínicas do paciente, criando um efeito sustentável a longo prazo”, conclui o ortopedista.

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