Publicado em 18/12/2017 às 09h02.

Barragens, o problema agora é vigiá-las de perto

Até o mês passado, o grande problema nas 330 barragens baianas (incluindo as grandes, como Sobradinho) era a água pouca

Levi Vasconcelos

Até o mês passado, o grande problema nas 330 barragens baianas (incluindo as grandes, como Sobradinho) era a água pouca.

Agora, com as chuvaradas deste mês, a situação é inversa, é agua muita.

Diz Paulo Sérgio Luz, superintendente da Defesa Civil da Bahia, que está empenhado em fazer um diagnóstico da situação. O problema emergiu após o desastre de Mariana, quando órgãos do governo federal começaram a fazer pressão para monitorar com mais rigor as 14.996 barragens do país.

Diz o deputado Zó (PCdoB), que é de Juazeiro, em termos de água o dezembro de 2017 é um dos melhores dos últimos tempos. E é aí que está o problema: o aguaceiro é consequência do La Niña, fenômeno climático que resfria as águas do Oceano Pacífico e faz chover forte (ao contrário do El Niño) na Amazônia, Nordeste e Sudeste.

É aí que mora o perigo, segundo os especialistas. O La Niña da vez vai ficar até abril. E o rompimento de uma dessas barragens seria tragédia anunciada.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.