Publicado em 14/12/2017 às 10h45.

Câmara de Remanso recusa pedido do MP para cassar seis vereadores

Os políticos foram denunciados em decorrência da Operação Carro Fantasma, que investiga um desvio de quase R$ 10 milhões do erário municipal

Rodrigo Aguiar
camara remanso foto remansonet
Foto: Remansonet

 

Por unanimidade, a Câmara de Remanso, no norte da Bahia recusou o pedido de cassação de seis vereadores da cidade e dois suplentes, feito pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Os políticos foram denunciados em decorrência da Operação Carro Fantasma, que investiga um desvio de quase R$ 10 milhões do erário municipal.

Em entrevista ao bahia.ba, o vereador Antônio Moura (SD) afirmou que o entendimento do plenário foi de que, como já existe um processo na Justiça, cassar os colegas seria uma espécie de “segundo julgamento”.

“Achamos estranho também o MP pedir a cassação de suplentes. Não podemos cassar suplentes. Além disso, Cristiano Marques não era vereador na época da denúncia dos fatos”, acrescentou Moura.

Além de Cristiano, foram denunciados os vereadores Cândido Francelino de Almeida (presidente da Câmara), José Ailton Rodrigues da Silva, Renata Lemos Rosal do Valle, Mailto de Franca Brito e Domingo Sávio Ferreira de Castro, e os suplentes Tomaz Neto Rodrigues da Silva e Jorge Brito Alves.

De acordo com o Ministério Público, a associação criminosa funcionava por meio de emissões mensais de notas fiscais inidôneas e sublocação de veículos fantasmas, que não existiam ou não prestavam nenhum tipo de serviço público.

Durante a operação, deflagrada no final de novembro, foram presos o ex-prefeito de Remanso, Celso Silva e Souza (PT); o seu irmão e ex-secretário de Administração e Finanças, Arismar Silva e Souza; e os seis vereadores, além de ex-legisladores, servidores públicos e um empresário.

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