Publicado em 24/04/2019 às 21h20.

Carlos Bolsonaro veta acesso do pai, o presidente da República, ao Twitter

Bolsonaro estaria sendo retaliado pelo filho após briga entre os dois por causa de discussão no Domingo de Páscoa (21)

Redação
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

 

Enquanto dispara criticas ao vice-presidente da República Hamilton Mourão, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-SP) estava refugiado em um clube de tiro Santa Catarina. A reclusão ocorreu após discussão com o pai, o presidente Jair Bolsonaro, no Domingo de Páscoa (21), quando foi a última vez que chefe do Palácio do Planalto utilizou sua conta no Twitter para postar algo.

De lá para cá, Carlos não estaria mais passando a senha de acesso ao presidente. Por isso que, há três dias, Bolsonaro não consegue postar nada. Desde então, segundo o Jornal O Globo, Carlos também se recusa atender telefonemas do pai, que pediu ajuda a um amigo da família de longa data para tentar acalmar o filho, contrariado porque o presidente atendeu aos apelos de militares do governo para retirar o vídeo e desautorizasse Olavo por meio de nota.

Um interlocutor próximo do vereador também relatou dificuldade de manter contato com o parlamentar nos últimos dias, apesar de Carlos estar ativo nas redes sociais. Nesta quarta, ele já estava de volta ao Rio para dar expediente na Câmara de Vereadores, após o feriado prolongado da Semana Santa e de São Jorge.

O Clube e Escola Tiro .38 fica em São José, na Grande Florianópolis, e é frequentado por Carlos e pelo irmão Eduardo, deputado federal. O local é o mesmo que foi visitado pelo homem que atacou Bolsonaro a faca durante um ato de campanha no dia 6 de setembro do ano passado, em Juiz de Fora (MG). Dois meses antes de atacar o então candidato à Presidência, Adélio Bispo dos Santos praticou tiros no clube.

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