Publicado em 24/04/2018 às 10h39.

Chance de mandato de quatro anos antecipa briga por presidência da CMS

Pelo menos seis integrantes da base do prefeito já expressaram o desejo de comandar a Câmara Municipal de Salvador

Rodrigo Aguiar
Foto: Jefferson Peixoto / Ag. Haack / bahia.ba
Foto: Jefferson Peixoto / Ag. Haack / bahia.ba

 

A possibilidade de reeleição para o cargo e o cenário eleitoral em 2020 são fatores que têm estimulado uma antecipação na disputa pela presidência da Câmara Municipal de Salvador (CMS).

Como a reeleição para cargos na Mesa Diretora é vetada apenas na mesma legislatura, o próximo presidente do Legislativo soteropolitano poderá ficar quatro anos no comando da Casa, de 2019 a 2022.

No meio do caminho, há eleições municipais e, entre os aliados do prefeito ACM Neto (DEM), a missão já é conhecida: eleger o atual vice, Bruno Reis (DEM), para comandar o Thomé de Souza. Neste cenário, o presidente da Câmara assume papel ainda mais relevante.

Por estes motivos, pelo menos seis integrantes da base do prefeito já expressaram o desejo de liderar a Casa: os vereadores Kiki Bispo (PTB), Duda Sanches (DEM) e Orlando Palhinha (DEM), além de Geraldo Júnior (SD) e Cláudio Tinoco (DEM), atualmente licenciados da CMS, no comando, respectivamente, das secretarias de Trabalho, Esportes e Lazer e de Cultura e Turismo.

O vereador Isnard Araújo (PHS), que vive a expectativa de ser nomeado secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza, também já manifestou a vontade de disputar o cargo.

Disputa partidária – São três pré-candidatos dentro apenas do DEM. Apesar disso, todos mantém o discurso de que prevalecerá a unidade do grupo e de que é cedo para debater a sucessão do atual presidente da Câmara, Leo Prates (DEM).

“Meu mandato tem cinco anos, tenho experiência suficiente para disputar, mas está cedo. Qualquer um que começar a construir agora também começa a fomentar as disputas. Quem conseguir construir internamente melhor ganha o jogo”, afirma Duda.

Vice-líder do governo na CMS, ele descarta bater de frente com Tinoco. “Jamais iria contra Tinoco. Vamos construir isso juntos”, diz.

O secretário de Cultura vai na mesma linha: “A discussão em geral é prematura, nomes foram postos e hoje você pode apontar quem tem essa pretensão. Depois de não sair candidato [a deputado], passo a tratar esse projeto como uma pretensão pessoal. Essa conversa vai ocorrer no momento certo”.

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