Publicado em 06/11/2018 às 11h06.

E a briga de 2020 em Salvador, como será? Bruno já está na estrada. E espera quem vem

É cedo, óbvio, mas a depender do ponto de vista, nem tanto

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“A esperança é um bom café da manhã, mas um mau jantar”

Francis Bacon, filósofo inglês (1561-1626)

Foto: Matheus Morais/bahia.ba
Foto: Matheus Morais/bahia.ba

 

Dizem que no Brasil acaba uma eleição, já começa se discutir a seguinte, que vem, conforme a regra eleitoral em vigor, sempre dois anos depois. 2018 confirma a tradição e nos quatro cantos da Bahia 2020 já está em pauta. Se assim o é, e Salvador, a capital, a quantas anda para a sucessão de ACM Neto?

É cedo, óbvio, mas a depender do ponto de vista, nem tanto. Já se tem como certo que Neto já botou o pé na estrada ungindo Bruno Reis (DEM), o vice. Ele passou a assumir o controle de todas as secretarias da área social e admite que o projeto é mesmo esse, o da candidatura a prefeito em 2020, motivo aliás, que o levou a pular fora da chapa de Zé Ronaldo, quando foi cogitado.

O outro lado

Na banda de Rui Costa, nada se fala em termos de nomes e essa é a grande interrogação: quem será o adversário de Bruno?

Diz o deputado Rosemberg Pinto (PT) que pessoalmente advoga o entendimento entre as forças governistas, levando em conta que 2018 ficou muito marcado pelo antipetismo.

— Não há dificuldades, já que em 2014 apoiamos Alice Portugal, que é do PCdoB.

Certo é que o duelo em Salvador promete. Em 2016, candidato a reeleição, Neto teve 73,99% dos votos contra R$ 14,55% de Alice, mas este ano Rui Costa teve em Salvador 72,23% contra 23,62% de Zé Ronaldo. Há muita água para rolar até lá, mas as que já rolaram indicam uma boa briga.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.