Publicado em 10/02/2017 às 18h45.

Eike, Cabral e Adriana Ancelmo viram réus na Lava Jato

Na denúncia, o Ministério Público Federal pediu que o empresário seja condenado a uma pena de até 44 anos

Redação

cabral eike foto gov rj

 

O juiz Marcelo Bretas aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o empresário Eike Batista, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, sua mulher Adriana Ancelmo, Flávio Godinho e outros cinco acusados de integrar uma organização criminosa, segundo informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.

Na denúncia, o MPF pediu que Eike seja condenado a uma pena de até 44 anos, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Cabral foi denunciado duas vezes por corrupção passiva, duas por lavagem de dinheiro e uma por evasão de divisas. Caso seja condenado em todos os processos, o ex-governador pode pegar entre 12 e 50 anos de prisão.

As denúncias são relativos a fatos apurados pelas operações Eficiência e Calicute, desdobramentos da Lava Jato. Com a decisão do juiz, também se tornaram réus o ex-secretário de Governo Wilson Carlos, suposto operador do esquema; Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, acusado de ser operador exclusivo de Cabral; o empresário Luiz Arthur Andrade Correia (Zartha); e os doleiros Renato Hasson Chebar e Marcelo Hasson Chebar, delatores do esquema.

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