Publicado em 26/06/2017 às 07h21.

Lava Jato quer preservar bancos do impacto da delação de Palocci

O ex-ministro da Fazenda tem ponderado que seria importante separar os bancos, como empresas, dos executivos que cometeram crimes

Redação
Foto: Antonio Cruz/ ABr
Foto: Antonio Cruz/ ABr

 

A força-tarefa da Operação Lava Jato está apreensiva com o impacto da delação do ex-ministro Antonio Palocci (PT) no sistema financeiro do Brasil. Conforme a coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha de S. Paulo desta segunda-feira (26), os procuradores estudam um jeito de, ao contrário do que ocorreu com as empreiteiras, preservar as instituições e os empregos que geram.

O alerta teria sido dado pelo próprio Palocci nas conversas que antecedem o acordo. O ex-ministro da Fazenda tem ponderado que seria importante separar os bancos, como empresas, dos executivos que cometeram crimes.

Uma das estratégias de preservação seria promover uma complexa negociação com os bancos antes ainda da divulgação completa dos termos da delação do petista, para que, quando eles viessem a público, as instituições financeiras já tivessem feito acordos de leniência com o Banco Central, por meio de pagamento de multas para liquidar o assunto.

O problema é que o tempo para tantos acordos é curto, uma vez que a negociação com Palocci está em etapa avançada.

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