Publicado em 28/11/2018 às 13h49.

Ministro do STF autoriza diligências em novo inquérito contra a família Vieira Lima

Alexandre de Moraes deu prazo de 45 dias para oitivas de ex-funcionário de Geddel, Lúcio e da matriarca, Marluce, em processo sobre lavagem de dinheiro

Alexandre Santos
Foto: assessoria/MDB
Foto: Assessoria/MDB

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu à Procuradoria-Geral da República (PGR) um prazo de 45 dias para a realização de diligências no inquérito que apura se a família Vieira Lima praticou lavagem de dinheiro ao supostamente simular aluguel de equipamentos agrícolas e venda de cabeças de gado em suas fazendas.

Os pagamentos considerados suspeitos totalizam R$ 6,5 milhões, conforme relatório da Polícia Federal.

A decisão de Moraes –proferida no último dia 20 e tornada pública na segunda (26)– atende a um pedido feito pela PGR, que agora ouvirá Valério Sampaio Sousa, “funcionário informal” do ex-ministro, e examinará documentos de constituição da empresa JT Terraplanagem, pertencente a Valério; além de confrontar material apreendido na residência da matriarca Marluce Vieira Lima, em Salvador.

A investigação é um desmembramento de um inquérito instaurado na esteira do caso dos R$ 51 milhões, em que o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Marluce, Geddel, Lúcio e Afrísio Vieira Lima Filho (outro irmão) por eventual crime de peculato mediante apropriação de remuneração de “servidores fantasmas” lotados em gabinetes dos dois políticos.

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