Publicado em 26/06/2017 às 09h53.

Moro condena Palocci a 12 anos de prisão

Ex-ministro da Fazenda do governo Lula e chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff foi considerado culpado por receber propinas de US$ 10,2 mi; outros 12 foram condenados

Redação
Foto: Heuler Andrey/ AFP
Foto: Heuler Andrey/ AFP

 

Ex-ministro da Fazenda do governo Lula e chefe da Casa Civil da ex-presidente Dilma Rousseff, Antonio Palocci (PT) foi condenado a 12 anos e dois meses de prisão em regime fechado, nesta segunda-feira (26), pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância.

Ele é acusado de receber propinas de US$ 10,2 milhões e foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Foi a primeira condenação do petista no âmbito da operação.

O ex-ministro está preso desde setembro do ano passado e negocia um acordo de delação premiada com a força-tarefa que apura os desvios de recursos públicos de contratos da Petrobras com empresas, como a construtora Odebrecht, para abastecer campanhas políticas.

Conforme a decisão, ele ainda terá que pagar uma multa de R$ 1,02 milhão, R$ 466 mil referentes ao crime de corrupção e R$ 559,8 mil à lavagem de dinheiro.

Além de Palocci, outros 12 foram condenados na mesma sentença. O empresário Marcelo Bahia Odebrecht, os marqueteiros Mônica Moura e João Santana, o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, os ex-diretores da Petrobras, Renato Souza Duque (serviços) e Eduardo Costa Vaz Musa (área internacional), os ex-executivos da Odebrecht, Fernando Migliaccio da Silva, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, Luiz Eduardo da Rocha Soares e Olívio Rodrigues Júnior, além do ex-presidente da Sete Brasil, José Carlos de Medeiros Ferraz, e o operador financeiro Marcelo Rodrigues.

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