Publicado em 10/12/2018 às 08h08.

‘O mais importante é me resolver com Deus’, diz Onyx sobre caixa 2

Segundo delatores da JBS, o futuro chefe da Casa Civil teria recebido R$ 100 mil em 2012 e R$ 200 mil em 2014 para campanhas eleitorais

Redação
Foto: Antônio Cruz/Ag. Brasil
Foto: Antônio Cruz/Ag. Brasil

 

 

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse, ao programa Canal Livre, da Band, que o mais importante para ele é se “resolver com Deus” sobre o caso do recebimento de caixa dois da JBS.

A entrevista com Onyx foi exibida no início da madrugada desta segunda-feira (10). Na sexta-feira (7) em entrevista coletiva com jornalistas em São Paulo, o ministro disse que “resolver” o caso com a autoridade divina “é importante” para ele.

Segundo delatores da JBS, o futuro chefe da Casa Civil teria recebido R$ 100 mil em 2012 e R$ 200 mil em 2014 para campanhas eleitorais, e ele próprio já admitiu ter usufruído dos recursos. O caso é investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que obteve a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar o caso na semana passada.

Onyx voltou a insistir que errou ao não declarar os valores doados pela JBS, mas disse que o caso não pode ser configurado como corrupção. Durante a entrevista, Onyx mostrou uma tatuagem no braço com um frase bíblica, que teria feito para tentar se aliviar do erro. “Quando isso (a prática de caixa 2) aconteceu, eu sofri muito. Dentro do que eu acredito, eu entendi que eu tinha que fazer isso. Depois que eu fiz, e depois que eu pude me sentir em paz, eu fiz uma coisa há dois anos. Aqui (mostrando o braço) está o João 8:32: ‘A verdade vos libertará’. Isso é para me lembrar do dia que eu errei. Isso é para mim, não é para sair por aí mostrando.”

 

 

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