Publicado em 12/12/2018 às 16h20.

Oposição critica ‘autoritarismo’ de governo com ‘discurso de democracia’

Bancada se retirou de votação que aprovou pacote econômico do governo Rui Costa

Redação
Foto: Ascom/ Liderança da Oposição- Alba
Foto: Ascom/ Liderança da Oposição- Alba

 

Após obstruir por três semanas a apreciação dos projetos de reforma do governo Rui Costa (PT), a bancada de oposição justificou, em nota, porque se retirou da votação ocorrida nesta quarta-feira (12), no auditório Jorge Calmon, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

“O que vimos aqui hoje na Assembleia Legislativa foi uma atitude de autoritarismo por parte de um Governo que foi eleito com o discurso de democracia. O Governo demonstrou insensibilidade ao não discutir os projetos que mudam a estrutura do estado e, principalmente prejudicam os servidores públicos estaduais. É lamentável que toda uma articulação tenha sido imposta no sentido de que o Governo passasse o rolo compressor e aprovasse os projetos do seu interesse. A Bancada de Oposição fez coro ao protesto de todos aqueles que aqui exigiram respeito e uma revisão desses projetos que são um verdadeiro pacote de ruindades do Governo contra o povo da Bahia”, afirmou o líder da bancada, Luciano Ribeiro (DEM).

A bancada criticou a “votação às escondidas”, a suposta falta de transparência, além do teor das proposições que provariam a falência do estado. Para a oposição, o governo agiu com truculência na aprovação das matérias, mesmo diante da indignação dos servidores públicos estaduais.

“O que vimos hoje foi um Parlamento acovardado, com deputados estaduais no porão da Casa, entrando pelos fundos. Vimos a Casa do povo sendo sitiada pelo batalhão de choque. Tentamos até quando pudemos, mas diante da face dos deputados governistas que se mostravam irredutíveis na posição de apressar a votação eu convoquei a bancada de oposição a se retirar do plenário. Nós da oposição não poderíamos ser avalistas desse ato de violência contra os baianos, mas sobretudo contra o Parlamento Baiano”, protestou Ribeiro.

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