Publicado em 14/07/2019 às 10h04.

Rodrigo Maia sobre ministro da Economia: ‘Eu ainda não bloqueei o Guedes no Whatsapp’

Presidente da Câmara deu a declaração em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo

Redação
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não almeja disputar a Presidência da República ou o governo do Rio de Janeiro por enquanto. Em entrevista ao jornal  O Estado de S.Paulo, ele afirmou que sem reformas aprovadas não há porquê concorrer a esses cargos. “Não quero ser administrador de crise”, disse.

“Por que eu tenho que ter lealdade a esse governo, do ponto de vista político?”, completou, ao se referir aos problemas que tem enfrentado com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ao falar sobre o afastamento entre ele e Paulo Guedes, após o ministro da Economia criticar os parlamentares, Maia disse que ainda o admira. “Troco WhatsApp. Eu não bloqueei ele ainda”, afirmou.

Segundo o jornal, Maia deixou claro também que o governo terá dificuldades para emplacar a sua pauta de projetos. “Vamos tocar as pautas de Estado. As pautas de governo, se esse diálogo não melhorar, vai haver muita dificuldade de tocar”, disse. Ele avisou que será difícil ter voto para aprovar as privatizações. Essa é uma das principais agendas do plano do ministro Paulo Guedes para a fase pós-previdência.

Ao ser questionado sobre o choro após a votação da proposta no plenário da Câmara, o democrata afirmou que o apoio dos parlamentares o emocionou. “Boa parte do plenário apoiando é uma demonstração de confiança de apoio. Eu sou um cara que me emociono. Ter o seu trabalho reconhecido pelo seus pares não é algo que acontece todos os dias. Somado a todos os acontecimentos dos últimos meses e a dificuldade para ter chegado até a votação”, completou.

Eu acho que o apoio nesse momento foi maior do que nas minhas três eleições. Eu vi muitos deputados vindo para mim dizendo “eu acho que hoje acertei no voto” para presidente da Câmara. Esse apoio foi mais forte do que o da reeleição, em que tive 334 votos. Nessa semana, foi um apoio espontâneo de parte importante da Câmara à minha condução como presidente e aquilo que estou representando nos últimos meses

 

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.