Publicado em 17/05/2017 às 19h02.

Se Neto não for candidato, posso disputar o governo, diz Gualberto

Deputado federal salientou, no entanto, que o prefeito de Salvador é o candidato “natural” do grupo para a eleição estadual de 2018

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Planeta Agora/ Reprodução
Foto: Planeta Agora/ Reprodução

 

Embora saliente que o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), é o candidato “natural” do grupo ao governo da Bahia, em 2018, pelo “trabalho que desenvolve”, o deputado federal João Gualberto (PSDB) disse ao bahia.ba que está “à disposição” para disputar o Palácio de Ondina, caso o democrata rejeite o convite.

Em recentes entrevistas à imprensa, o gestor soteropolitano já afirmou que não descarta uma candidatura. Presidente estadual do PSDB, o parlamentar afirmou ter “certeza” que Neto será o postulante, hipótese defendida ainda por aliados José Carlos Aleluia e Heraldo Rocha, ambos do Democratas. No entanto, o tucano diz que, se o prefeito declinar, o seu partido estudará outros nomes, e o dele mesmo está na roda da disputa.

Nos bastidores, o comentário é de que os apoiadores do governador Rui Costa (PT) apontam Gualberto, como o possível adversário, se o gestor soteropolitano realmente optar por permanecer no Palácio Thomé de Souza. Na avaliação de pessoas próximas ao petista, o deputado, que é empresário, seria o melhor nome para encarnar o papel de “gestor”, perfil adotado pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que está em alta, diante da repulsa do eleitorado à política tradicional.

Ao bahia.ba, Gualberto disse que o discurso de Doria é “o que falei e o que falo”, de recusar os “políticos profissionais” que “não estão preocupados com o país, mas sim com a renovação do mandato”. O tucano baiano diz que é “administrador razoável” e frisa: “Eu também não gostava dos políticos e não me sentia representado”.

Sobre a briga desta terça-feira (16) com o deputado federal Jorge Solla (PT), ele disse que o petista foi “leviano” e “mentiroso” ao acusá-lo de “grileiro”. “Ele desconhece todo o meu passado”, pontuou. O comandante do PSDB afirmou que não sabe se vai acionar o parlamentar na Justiça, pois Solla não citou seu nome durante a discussão.

Mudanças – No que concerne à reforma da Previdência, o tucano mudou o tom do discurso. Se antes era contra o projeto, Gualberto agora diz que está “discutindo” e que o PSDB está dividido. “Teve várias mudanças. Naquele momento, eu não votava a favor de jeito nenhum. Hoje, já dá para analisar”, disse.

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