Publicado em 14/08/2017 às 13h00.

Secult reclama que governo Temer cancelou convênio ‘sem justificativa’

Superintendente Alexandre Simões informou ao bahia.ba que acordo já tinha sido assinado e que os recursos estavam empenhados

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Fafá/ Secult/ BA
Foto: Fafá/ Secult/ BA

 

Depois de o Ministério da Cultura cancelar um convênio com o governo estadual, o superintendente da Secretaria de Cultural da Bahia (Secult), Alexandre Simões, reclamou, no início da tarde desta segunda-feira (14), do governo do presidente Michel Temer (PMDB) de anular o acordo “sem justificativa”.

De acordo com o representante da pasta, o contrato já tinha sido assinado, com o plano de trabalho aprovado e as parcelas empenhadas. Segundo ele, o projeto era de ações de apoio à economia criativa do estado.

“Fomos surpreendidos com uma correspondência comunicando a rescisão de forma unilateral. Não tinha nenhum detalhe sobre a rescisão. É fruto de uma decisão unilateral”, afirmou Alexandre Simões, em entrevista ao bahia.ba.

O superintendente evitou falar se o cancelamento é mais uma “retaliação” do governo Temer. Aliados do governador Rui Costa (PT) acusam o Palácio do Planalto de travar um pedido de empréstimo de R$ 600 milhões para a Bahia a pedido de parlamentares do DEM.

“Esperamos que não. Tomamos todas as providências. O secretário Jorge Portugal enviou ofício para pedir explicações sobre o cancelamento e também acionou a bancada federal. Por causa das movimentações políticas, há especulação [de retaliação], mas prefiro falar da parte técnica e dizer que não há justificativa para cancelar o convênio”, disse.

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