Publicado em 28/06/2017 às 12h48.

Sefaz admite segundo erro no projeto de ‘venda’ de áreas da prefeitura

Secretaria Municipal da Fazenda informou que matéria será emendada para a retirada do terreno do Colégio Central

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Ronaldo Silva/SECOM
Foto: Ronaldo Silva/SECOM

 

A Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) admitiu, nesta quarta-feira (28), mais um erro no projeto de desafetação de 32 imóveis da Prefeitura de Salvador. Por meio de nota, a pasta reconheceu que houve uma “invasão” em um terreno do Colégio Central, de propriedade do Estado, como apontou o líder da oposição, José Trindade (PSL).

“A Secretaria da Fazenda esclarece que, após conferir minuciosamente a referida área citada dentro do projeto de desafetação que tramita na Câmara de Vereadores, constatou que houve um equívoco em um dos terrenos incluídos – de 6,3 mil metros quadrados –, pois trecho dele – cerca de 400 metros – sobrepõe parte do Colégio Central, que não pertence ao Executivo municipal. O projeto será emendado para a retirada dessa área”, informou, em nota enviada à imprensa.

A “invasão” de uma área do Estado é o segundo erro da Sefaz. No início deste mês, o titular da pasta, Paulo Souto, já havia reconhecido ao bahia.ba que um dos terrenos pertencia a um morador que comprovou ter escritura da propriedade.

O secretário atribuiu a falha à ausência de um “controle rígido” de gestões anteriores. A matéria de desafetação deve ser votada no dia 5 de julho na Câmara de Salvador e precisa de maioria qualificada (ou seja, 29 votos).

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