Publicado em 06/09/2018 às 12h06.

Wagner diz que 2018 nada tem a ver com 2006, quando ele ganhou

"São situações bastante diferentes"

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Nunca houve, no mundo, duas opiniões exatamente iguais, nem dois fios de cabelo, nem dois grãos: a mais universal das qualidades é a diversidade”

Michel de Montaigne, político e filósofo francês (1553-1592)

Foto: Matheus Morais/ bahia.ba
Foto: Matheus Morais/ bahia.ba

 

Com Rui Costa na casa dos 48% e Zé Ronaldo aí por volta de 18% (segundo o Big Data), alguns opositores vislumbram a possibilidade da reedição de 2006 agora nas eleições de 2018.

Relembrando, em 2006 Paulo Souto governador e candidato a reeleição líder nas pesquisas e bem avaliado, perdeu no primeiro turno.

E o que Wagner, agora candidato ao Senado, acha disso?

— São situações bastante diferentes. Primeiro, em já tinha sido candidato em 2002 e obtive 38% dos votos. Em 2006 já entrei na disputa com apoio de nove partidos, enquanto os carlistas estavam divididos entre soutistas e carlistas. Agora, não há nenhuma dessas variáveis. Pelo contrário, estamos com a base aliada unida e o lado de lá é que está esfrangalhado. Além disso, eles não tem um puxador nacional, como eu tive (Lula).

Wagner avalia que a campanha de Rui está indo muito bem, a receptividade que tem tido nas andanças pelo interior baiano. ‘Não pode ser melhor’.

Na avaliação dos políticos, todavia (nos dois lados), a campanha ainda não embalou. A população tem sido arredia, nem parece que há disputa.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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