Publicado em 30/03/2016 às 21h10.

Ex-policial acusado de matar jovem é condenado a 16 anos de prisão

Ex-policial civil, Jansen Nascimento matou o publicitário Leonardo Moraes, primo da cantora Ju Moraes, em um bar no Imbuí em 2013

Redação
Na época do crime, a cantora Ju Moraes publicou foto e desabafo em sua conta no Facebook (Foto: Reprodução Facebook)
Na época do crime, a cantora Ju Moraes publicou foto e desabafo em sua conta no Facebook (Foto: Reprodução Facebook)

 

Acusado de matar o publicitário Leonardo Moraes de Almeida, 33, em um bar no bairro do Imbuí, no ano de 2013, o ex-policial civil Jansen Alves Nascimento, 41, foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado em julgamento realizado nesta quarta-feira (30) que se iniciou pela manhã e terminou por volta das 19h.

A sentença foi proferida pelo juiz Vilebaldo José de Freitas, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Segundo o magistrado, o ex-agente cumprirá 12 anos por homicídio qualificado e mais quatro anos por tentativa de homicídio, uma vez que no momento do crime um amigo de Leonardo também foi baleado, conforme informou o promotor do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Davi Galo.

“Em ambos os casos, tanto o de homicídio qualificado quanto a tentativa de homicídio, o juiz deu a pena mínima. O Ministério Público entende que ambas as penas foram baixas diante do crime praticado pelo acusado, pela contundência dos jurados que reconheceram todas as teses do MP e porque nenhuma tese da defesa passou. Por essas razões, o MP vai recorrer para aumentar a pena. A defesa também recorreu, mas para diminuir.  O juiz manteve a prisão preventiva dele”, relatou Galo ao G1.

Crime –  Ocorrido no dia 13 de julho de 2013, o crime foi motivado por uma briga, conforme a polícia. Jansen Alves estava de folga e comemorava seu aniversário em uma barraca do Imbuí quando teria sentido ciúmes de uma mulher que o acompanhava. Três dias após o crime, o ex-policial confessou ter atirado em Leonardo e no amigo dele, Lucas Urpia. O condenado era lotado na 2ª Delegacia(DT/Lapinha) e foi demitido da polícia dois anos após o episódio.

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