Publicado em 14/06/2017 às 11h00.

‘Não tem um tempo previsto‘ para liberar obra do metrô, diz Bellintani

Secretário de Urbanismo da prefeitura afirmou que licença ambiental ainda não foi apresentada pela CCR ou pelo governo do Estado: “Enquanto isso, fica embargada”

Evilasio Junior
Foto: Rodrigo Daniel Silva/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Daniel Silva/ bahia.ba

 

Embargada pela Prefeitura de Salvador, a obra da linha 2 do metrô, na Avenida Paralela, “não tem um tempo previsto” ´para ser liberada, informou o secretário municipal de Urbanismo, Guilherme Bellintani, nesta quarta-feira (14), ao bahia.ba.

O titular da Sedur reforçou que o motivo da medida foi “a ausência de licença ambiental”, mas disse que “o fato é perfeitamente sanável”. “É uma coisa que é possível resolver e é do interesse de todos resolver. Na verdade, [a obra] não tinha licença, por isso que houve o embargo. A gente está esperando agora a solicitação do pedido de licença ambiental para, então, a gente emitir. Eu acho que isso vai ser resolvido em breve”, afirmou, durante o lançamento do projeto Salvador 360 Negócios, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no Stiep.

De acordo com Bellintani, o governo do Estado e a concessionária CCR, responsáveis pela intervenção, ainda não procuraram a administração soteropolitana para resolver o impasse, que envolve também uma disputa judicial pela suposta invasão de terrenos. “Não tem um tempo previsto [para liberar]. É o tempo normal do processo, entendendo que é um processo de interesse público e que todos nós queremos resolver o mais rápido possível. Enquanto isso, fica embargada”, avisou.

Centro de Convenções – Convocado pela reportagem a comentar a situação do Centro de Convenções de Salvador, que segue fechado desde julho de 2015, mas conta com uma promessa do governador Rui Costa (PT) de anunciar uma solução ainda este mês, Guilherme Bellintani afirmou que o problema tem que ser sanado urgentemente.

“Eu acho que a cidade precisa de um Centro de Convenções. Há locais perfeitos do ponto de visto teórico, mas que não se aplicam na prática, seja por ausência de terreno, seja por dificuldade eventualmente de adquirir ou desapropriar um determinado terreno. Eu entendo que, sendo um Centro de Convenções estruturado, que pense o futuro da cidade e do estado da Bahia, em qualquer um dos lugares que foi sugerido ele cabe bem”, considerou, sobre as hipóteses de o complexo ser instalado no Parque de Exposições ou no Comércio.

Na opinião do secretário, o local escolhido deveria privilegiar a revitalização da área histórica de Salvador. “Eu sempre defendo um Centro de Convenções próximo ao Centro da cidade. Eu defendo isso. Eu acho que, quanto mais interlocução o Centro tiver com a cidade, melhor”, opinou.

Ele reafirmou que “a prefeitura está à disposição” para colaborar, seja por meio de diminuição de tributos ou até mesmo isenção de taxas para a obra.

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