Publicado em 16/12/2017 às 13h00.

Para mercado, sem reforma até fevereiro, país será rebaixado

Em nota, a Fitch informou que o atraso na votação da reforma da Previdência “traz riscos negativos para a avaliação de rating soberano do Brasil”

Redação

As três principais agências de risco — Fitch, Standard & Poor’s e Moody’s — devem esperar até fevereiro e dar um voto de confiança para que o governo consiga os votos necessários e aprove a reforma da Previdência, antes de disparar o gatilho de um novo rebaixamento da nota de risco (rating) do Brasil.

Segundo O Globo, se a votação for adiada novamente, com a agenda eleitoral de 2018, uma nova queda da nota do país é dada como certa. Analistas advertem quanto ao impacto negativo de uma redução do rating: o país ficaria mais vulnerável ao capital especulativo de curto prazo, recurso que não se converte em investimento produtivo.

“As agências de risco devem esperar até fevereiro. Se a reforma da Previdência não passar, vão bater o martelo de um novo rebaixamento”, afirmou Silvio Campos Neto, economista da consultoria Tendências à publicação.

Em nota divulgada na quinta-feira, a Fitch informou que o atraso na votação da reforma da Previdência “traz riscos negativos para a avaliação de rating soberano do Brasil”. Para a agência, a janela de oportunidade para uma reforma significativa da Previdência, antes do ciclo eleitoral de 2018, está se reduzindo. A Standard & Poor’s faz avaliação similar.

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