Produção industrial baiana recua 1,3% em julho, aponta SEI
Queda é menor do que a registrada em junho, de 3,5%; em relação com o mesmo mês de 2018, recuo foi de 5,6%
A produção industrial baiana registrou um recuo de 1,3% em julho em relação ao mês anterior, de acordo com boletim divulgado nesta terça-feira (10) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). A queda é menor do que a registrada em junho, que foi de 3,5%. Já em relação com o mesmo mês de 2018, a indústria da Bahia teve decaída de 5,6%.
Os dados, que fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também apontam redução de 2,1% no acumulado do ano em relação ao mesmo período do ano anterior e um decréscimo de 0,6% no acumulado dos últimos 12 meses frente ao mesmo intervalo de tempo anterior.
A comparação da produção industrial do Estado da Bahia entre julho de 2019 e o mesmo mês de 2018 mostra que sete das 12 atividades pesquisadas registraram queda, sendo o setor de produtos químicos aquele com maior recuo, de 20,7%. Tal porcentagem explica-se, principalmente, pela menor fabricação de amoníaco e ureia, em decorrência do encerramento das atividades na fábrica de fertilizantes localizada no município de Camaçari. Já a maior alta se deu no setor de metalurgia (10,7%).
No acumulado de janeiro a julho de 2019, em comparação ao mesmo período do ano anterior, o avanço da metalurgia (24%), em minerais não metálicos (17,3%) e bebidas (16,6%) não foi suficiente para deixar o balanço positivo, sendo registrada queda de 2,1%. A metalurgia também teve alta (17,6%) no acumulado dos últimos 12 meses comparados com o mesmo período anterior – a queda neste intervalo de tempo foi menor, de 0,6%.
A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -2,5%, na comparação entre julho de 2019 com o mesmo mês do ano anterior, foi registrada em seis dos 14 locais pesquisados, sendo os recuos mais acentuados assinalados em Espírito Santo (-14,2%) e Pernambuco (-10,2%). Paraná (4,8%), Rio de Janeiro (4,8%) e Pará (3,4%), por outro lado, tiveram as maiores taxas positivas nesse mês.
No acumulado de janeiro a julho de 2019, nove dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para Espírito Santo (-12,2%), Minas Gerais (-4,7%), Mato Grosso (-4,2%) e Pará (-3,1%). Por sua vez, Paraná (7,2%) e Rio Grande do Sul (6,9%) exibiram os maiores avanços no período.
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