Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.
Prisco: erros na tentativa de greve lhe que custam caro
Ninguém aposta um Vintém pelo futuro dele, nem como deputado
Líder das greves da PM de 2001, 2012 e 2014, o soldado Prisco, do Corpo de Bombeiros, foi preso, expulso, respondeu a processos, ganhou o direito a reintegração, e, agora, quando estava no seu melhor momento, na condição de deputado estadual pelo PSC, tentou nova empreitada e se estrepou.
Esse pelo menos é o consenso entre os políticos. Diz-se que ele cometeu dois erros crassos, um interno e outro externo. O interno: a PM, cuja grande maioria votou em Bolsonaro, anda inquieta com questões como a reforma da Previdência que retira direitos. O externo: o movimento foi deflagrado justamente quando todas as atenções estavam voltadas para a canonização de Irmã Dulce.
Agruras
Resultado: o apoio na tropa foi baixíssimo, não teve mídia, muito menos apoio da opinião pública. A estratégia de saquear mercadinhos para forjar um aumento da insegurança está sob investigação com a suspeita de policiais participando, e, segundo os peritos, o atentado que ele diz ter sofrido foi armado.
O pior: o Ministério Público entrou pesado no caso, e a Justiça enfim abriu os sigilos da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares (Aspra), que arrecada a bagatela de R$ 600 mil por mês, com Prisco, que é acusado de ter desviado R$ 148 mil da entidade, e é investigado para se saber de onde tirou dinheiro para comprar um casarão em Santo Antônio de Jesus. Ninguém aposta um Vintém pelo futuro dele, nem como deputado.
Alden, outra postura
Também da PM, mas com postura bastante diferente das alopradas incursões do colega Soldado Prisco (PSC), o deputado Capitão Alden (PSL) ressalva que de 34 direitos assegurados a servidores públicos, a PM só tem seis, ‘e a greve não está entre eles’. Ele lembra, todavia, que uma extensa pauta da corporação tramita na Assembleia, e, mesmo quando aprovada, o governo não cumpre. Ele exemplifica dois casos, que julga absurdos:
1 — O policial que responde a processo não pode ser promovido. Quando adiante ele é declarado inocente, fica punido injustamente.
2 — O policial que responde a processo, mesmo gerado por fato em serviço, é ele quem tem que pagar o advogado.
“Para quem ganha R$ 2,7 mil, é um sufoco.”
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