Publicado em 23/02/2020 às 13h09.

Wagner provoca Bolsonaro sobre morte de miliciano: ‘Esse não era pra morrer’

Durante entrevista coletiva neste domingo (23), Wagner lembrou que Bolsonaro só "estimula porrada" e violências como matar e atirar

Chayenne Guerreiro / Estela Marques
Foto: Tiago Cruz/ bahia.ba
Foto: Tiago Cruz/ bahia.ba

 

O senador Jaques Wagner demonstrou estranhamento à reação do presidente Jair Bolsonaro, após a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, em operação policial no município de Esplanada. O ex-capitão do Exército publicou em suas redes sociais uma mensagem sobre a necessidade de se esclarecer as circunstâncias da morte.

Durante entrevista coletiva neste domingo (23), no Circuito Osmar, Wagner lembrou que Bolsonaro só “estimula porrada”, violências como matar e atirar. “Ele dizia que ‘bandido bom é bandido morto’, o que eu discordo. Dessa vez mataram o Adriano e ele ficou nervoso, dizendo que foi queima de arquivo. Então, a depender do bandido, tem que preservar, é isso, presidente?”, questionou o senador.

E o petista reforçou o direcionamento da pergunta. “Tô (sic) perguntando a ele porque ele toda hora fala que ‘bandido bom é bandido morto, quanto mais matar bandido, melhor. Aí mataram um bandidaço, não estou nem avaliando a operação, que tem cem homicídios nas costas, e o presidente e o senador ficaram comovidos: ‘Ah, esse não era pra morrer’. Alguma coisa estranha está no ar”, acrescentou.

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