Publicado em 06/08/2020 às 11h56.

Coronel: Congresso poderia aproveitar ‘embalo reformista’ para legalizar jogos de azar

Segundo o parlamentar baiano, a regulamentação da prática injetaria na economia cerca de R$ 20 bilhões em tributos

Alexandre Santos
Senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPMI das Fake News No Congresso Foto: Agência Senado
Senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPMI das Fake News No Congresso
Foto: Agência Senado

 

O senador Angelo Coronel (PSD) afirmou que o Congresso poderia “aproveitar o embalo” das reformas em discussão para legalizar os jogos de azar no Brasil. Em tramitação no Senado, o projeto de lei 186/2014, de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), por exemplo, autoriza a exploração do jogo bicho, cassinos, bingos e apostas online em todo o território nacional.

Pelas contas de Coronel, caso aprovada, a regulamentação dessas práticas injetaria na ecomomia cerca de R$ 20 bilhões em impostos por ano.

“Acho que nós temos que aproveitar esse embalo desse Congresso reformista, do qual eu faço parte, para legalizar os jogos. São mais R$ 20 bilhões que vão oxigenar a economia”, defende o senador baiano, que integra a Frente Parlamentar Mista pela aprovação do Marco Regulatório dos Jogos.

No ano passado, quando  o bloco tentou emplacar a proposta, Coronel disse ser a favor da proposta há muitos anos. “Não podemos deixar de contemplar aqueles que estão aí bancando o jogo do bicho, aqueles dos caça-níqueis e das máquinas eletrônicas”, argumentou na ocasião.

Em 2014, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cassou, por meio de uma MP (Medida Provisória), a licença das 1.100 casas de bingo que ainda estavam em funcionamento no país.

Deputados e senadores entusiastas dos jogos de azar projetam receitas bilionárias em tributos, geração de empregos e atração de turistas.

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