Governo baiano manteve equilíbrio fiscal no primeiro quadrimestre
Balanço parcial de 2020 foi apresentado pelo secretário da Fazenda, Manoel Vitório, na Assembleia Legislativa
O governo baiano conseguiu manter as finanças equilibradas entre janeiro e abril deste ano, segundo dados do secretário da Fazenda, Manoel Vitório. O secretário fez o balanço nesta quarta-feira (21), em audiência na Comissão de Finanças, Orçamento e Controle da Assembleia Legislativa. O período abrange as primeiras semanas da pandemia de Covid-19, que começou a ter desdobramentos no Brasil na segunda quinzena de março.
As receitas totalizaram R$ 15,43 bilhões no quadriênio, correspondente a 31,37% da previsão anual. O valor é 2,11% maior do que o apurado entre janeiro e abril de 2019. A arrecadação tributária atingiu R$8,38 bilhões, com alta de 3,35% no comparativo anualizado. Apesar dos núnemores, Manoel Vitório opta pela cautela.
“Existe um delay na arrecadação. Apesar do início da pandemia, o Estado continuou arrecadando em dada medida. O ICMS, que é a maior fonte de receita do Estado da Bahia, por exemplo, continuou nesse primeiro momento. Então, apesar da pandemia, não foi observado grande reflexo nas finanças referentes ao primeiro quadrimestre de 2020”, explicou.
O titular da Secretaria da Fazenda (Sefaz) também fez o balanço sobre o último quadriênio de 2019. Neste período, a receita de setembro a dezembro foi de aproximadamente R$ 49 bilhões, o representou um aumento de 6,59% em relação ao mesmo período do ano anterior. As despesas executadas totalizaram pouco mais de R$ 48 bilhões, correspondente a 93,35% do valor previsto.
Precatórios
Vitório revelou preocupação com o volume de precatórios – dívidas geradas em ações na Justiça consideradas perdidas. Líder da bancada do governo, o deputado Rosemberg Pinto (PT) opinou que a questão é delicada e deve ser tratada em ações conjuntas do Legislativo com o Executivo.“Nós já aprovamos na Assembleia a Reforma da Previdência, mas isso foi apenas um passo. A preocupação em relação aos precatórios é no futuro o Estado existir para pagar dívidas”, disse o parlamentar.
Rosemberg Pinto também sobre a retomada da economia baiana a partir de 2021. “Teremos um reflexo, não só da arrecadação com relação a alguns serviços que foram paralisados, que serão retomados, mas em função de diversas atividades econômicas que não estarão mais em funcionamento, uma vez que várias empresas perderam sua capacidade de existência”.
O líder do governo entende que o Poder Legislativo deverá ajudar o Executivo a encontrar caminhos para fomentar novos empreendimentos no Estado. “Caminhos no sentido de reequilibrar instituições, empresas e organizações, que estão passando por dificuldades nesse período, para que voltem a gerar riqueza e, com isso, emprego e renda para a população brasileira, em especial, para a população baiana.”
Mais notícias
-
Economia
18h47 de 30 de abril de 2024
Saque-aniversário do FGTS pode ser substituído por consignado com juros mais baixos
O anúncio foi feito nesta semana, em audiência pública da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados
-
Economia
17h54 de 30 de abril de 2024
Petróleo fecha em baixa, com geopolítica e cautela pré-Fed; Brent e WTI caem no mês
Em abril, as cotações recuaram mais de 1%
-
Economia
17h45 de 30 de abril de 2024
Dólar sobe 1,52% na sessão antes de feriado e decisão do Fed
Moeda sobe 3,53% no mês
-
Economia
17h30 de 30 de abril de 2024
Com balanços fracos, Bolsas da Europa fecham em baixa
Previsão de alta de 0,9% dos analistas ouvidos pela FactSet
-
Economia
17h07 de 30 de abril de 2024
BTG capta US$ 1,24 bilhão para novo fundo de investimentos florestais
BTF II investe em ativos florestais maduros em mercados do Brasil
-
Economia
16h53 de 30 de abril de 2024
Vendas do Tesouro Direto sobem 16,1% em março
No mês passado, foram vendidos R$ 3,53 bi em títulos
-
Economia
16h33 de 30 de abril de 2024
Santander Brasil volta a mirar segmento de varejo e quer atrair clientes inativos
Estratégia do banco foi o tema dominante dos questionamentos de analistas do mercado financeiro
-
Economia
16h19 de 30 de abril de 2024
Dívida pública federal sobe 0,65% em março, para R$ 6,638 tri, diz Tesouro
Resultado é explicado por resgate líquido de R$ 13,4 bilhões e apropriação de juros de R$ 56,94 bilhões, de acordo com Tesouro
-
Economia
15h58 de 30 de abril de 2024
Votação do projeto que recria Dpvat fica para 7 de maio
Pedido de vista coletivo adiou votação
-
Economia
15h20 de 30 de abril de 2024
Ibovespa opera em queda com investidores à espera de Fed e feriado
Amplo indicador dos custos trabalhistas nos EUA mostrou aceleração acima do previsto