Publicado em 16/08/2021 às 17h59.

Após repercussão de áudio, esposa de Sérgio Reis diz que cantor está deprimido e passa mal

Áudio em apoio ao presidente Jair Bolsonaro circulou na cúpula do Judiciário e também entre parlamentares

Redação
Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

 

Após repercussão de um áudio do cantor Sérgio Reis em que ele afirmou que caminhoneiros, financiados por produtores de soja, parariam o país no dia 7 de setembro até que o Senado afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de seus cargos, a esposa do artista se manifestou informando que Sérgio Reis está deprimido e passando mal, com uma crise de diabetes.

O áudio circulou na cúpula do Judiciário e também entre parlamentares e foi reproduzido pelos principais veículos de notícia.

 

“Ele está muito triste e depressivo porque foi mal interpretado. Ele quer apenas ajudar a população. Está magoado demais”, diz a mulher de Reis, Angela Bavini. A informação foi divulgada pela coluna de Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo.

“O Sérgio foi induzido por pessoas que dizem estar em um movimento tranquilo. No fim, todo mundo vaza [desaparece], e sobra para ele, que é uma celebridade”, segue ela. Angela afirma que o artista se recolheu para descansar e, por orientação médica, não dará mais entrevistas nem falará com amigos, para evitar maiores aborrecimentos.

Líderes dos caminhoneiros negam manifestação: entenda o caso

A afirmação do cantor Sérgio Reis de que está organizando uma manifestação de caminhoneiros para o dia 7 de setembro em apoio ao presidente Jair Bolsonaro foi desmentida pelas principais lideranças da categoria. “A gente desconhece as pessoas que estão ao lado dele”, diz Plinio Dias, presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Carga (CNTRC).”Sérgio Reis não representa nem os artistas, quanto mais os caminhoneiros”.

Repercussão se deu após Bolsonaro afirmar que vai pedir abertura de processo no Senado contra ministros do Supremo Tribunal Federal, no sábado (14). Grupos bolsonaristas no WhatsApp e no Telegram e nas redes sociais intensificaram a convocação para o tal “ultimo recado” do presidente no dia 7 de setembro.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.