Publicado em 27/06/2022 às 09h02.

Suspeita de interferência de Bolsonaro eleva pressão por CPI do MEC no Senado

Até o momento, 28 senadores já assinaram o requerimento para que haja a CPI. O mínimo necessário é 27

Redação
Foto: Clauber Caetano/Agência Brasil
Foto: Clauber Caetano/Agência Brasil

 

As suspeitas de interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas investigações sobre um suposto balcão de negócios no Ministério da Educação (MEC), que culminou na prisão relâmpado do ex-titular da pasta, Milton Ribeiro, tem fortalecido a ideia de abertura de uma CPI no Senado para investigar os supostos desvio no ministério.

Com uma assinatura a mais que o mínimo necessário, a oposição no Senado ainda tenta engrossar com ao menos mais dois nomes o requerimento para criação de uma CPI sobre as suspeitas que envolvem o Ministério da Educação. A ideia é ter força suficiente para pressionar o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a não segurar a instalação do colegiado, como fez com a CPI da Covid no ano passado, que só foi instalada por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal).

Até o momento, 28 senadores já assinaram o requerimento para que haja a CPI. O mínimo necessário é 27. A ideia é que o pedido seja protocolado nesta terça-feira (28).

Os oposicionistas também tentam evitar que haja defecções de nomes que já assinaram a lista, como o do senador Alexandre Giordano (MDB-SP), um dos últimos a defender a criação da comissão investigativa.

Ao mesmo tempo, a bancada do governo tenta desidratar as intenções dos opositores sugerindo a instalação de CPI que investigue suspeitas relacionadas aos governos do PT.

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