Publicado em 01/02/2023 às 12h17.

CMS retoma trabalho nesta quinta, em meio à disputa por comando da CCJ

O embate já teria chegado em um nível em  que determinados concorrentes já estariam pedindo votos aos pares dos respectivos partidos

Fernanda Chagas
Foto: Antonio Queirós/CMS

 

Em meio à disputa pelo comando das comissões temáticas da Câmara Municipal de Salvador, o presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PTB), conduzirá sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos, nesta quinta-feira (2), às 9h, no Plenário Cosme de Farias. Na ocasião, o prefeito Bruno Reis fará a leitura da Mensagem do Executivo e um balanço da sua administração.

Os comentários chegados ao bahia.ba são de que a base governista permanece sem se entender quando o assunto é o comando da principal comissão da Casa: a de Constituição e Justiça e Redação Final (CCJ), com, ao menos, cinco vereadores no páreo.

Despontam para a cadeira principal nomes como o de Duda Sanches, Paulo Magalhães Júnior, Claudio Tinoco, todos do União Brasil, o ex-presidente Aleluia (PL) e Daniel Alves do PSDB.

O embate já teria chegado em um nível em  que determinados concorrentes já estariam pedindo votos aos pares dos respectivos partidos, enquanto já há quem esteja dialogando com colegas para angariar apoios e até ameaçando se não emplacar o posto não aceitar mais nenhuma outra indicação, nem mesmo pelo critério da proporcionalidade. Diante disso, conforme fontes do site, os corredores da Casa estariam em ebulição.

Outros, como Tinoco, por exemplo, não escondem que, na posição de líder do União Brasil, colocarão seu nome como membro do colegiado, seguindo o rito regimental, ‘mas possuem, sim, o desejo de conduzir a comissão’.

É certo que na última segunda-feira, a Diretoria Legislativa da Câmara, de ordem do presidente, passou um comunicado para que os líderes partidários enviassem suas pretensas vagas para as comissões. Diante do envio dessa relação, o presidente entrará em construção de acordo para a escolha dos membros e futuros presidentes.

Muniz já antecipou que “a composição dos colegiados segue a indicação dos líderes, a proporcionalidade dos partidos e os presidentes são escolhidos pelos próprios integrantes”. Essa era uma pauta da ala do governo, conforme antecipado pelo bahia.ba. “O que resta agora é o entendimento entre os próprios pares”, concluiu um governista.

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