Publicado em 15/02/2023 às 19h07.

Margareth Menezes participa da folia no sábado, segundo secretário

Durante o lançamento do edital Ouro Negro, Bruno Monteiro afirmou que o Carnaval deste ano é marcado pela saudade e pelo coroamento de um novo momento da cultura

Adriano Villela
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

 

Em função das novas atribuições no Ministério da Cultura, a ministra Margareth Menezes não se apresentará como cantora no carnaval de Salvador deste ano. Mas estará presente à festa, segundo relatou o secretário da Cultura Bruno Monteiro durante do Carnaval Ouro Negro, que financiará, em 2023, 63 entidades de matriz africana, desembolsando R$ 7,6 milhões. Bruno relatou que Margareth será homenageada no Camarote Expreso 2222. O restante da agenda ainda está sendo fechada.

Sobre o Ouro Negro, o secretário ressaltou que são apoiadas grandes agremiações, como Filhos de Gandhy, Cortejo Afro, Olodum, Ilê Iiyé, Banda Didá e manifestações menos conhecidas, mas de muita importância. A gente sabe que o edital Ouro Negro muitas vezes, pelo menos para estas entidades, é a única fonte de receita”, disse Bruno. “Sem estas entidades nosso Carnaval não seria tão grande, tão belo e tão democrático.”

O secretário avalia que o Carnaval 2023 terá a marca da saudade, em virtude da pandemia e dos dois anos sem a festa. “A gente ficou, nesse período da pandemia, privado não só do Carnaval, mas de muitas relações. Foi um período também, estes últimos quatro anos, em que a cultura como nunca antes atacada no Brasil, perseguida, mal tratada. Eu vejo esse Carnaval como um coroamento do novo momento do Brasil. Um momento em que a cultura volta a ser valorizada.”

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