Publicado em 18/02/2023 às 22h57.

Governo estuda ampliação do Ouro Negro e investir no afroturismo, diz Bruno Monteiro

"Nós estudarmos uma forma de ampliação do Ouro Negro para um financiamento e um apoio às entidades ao longo do ano todo"

Cássio Santana / Leilane Teixeira
Foto: Jorge Oliveira / bahia.ba

 

Após o carnaval o governo do estado vai estudar formas para ampliar o projeto Ouro Negro para financiar e apoiar as entidades, sobretudo negras, durante o ano. A informação foi dada pelo secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, durante desfile do bloco Ilê Ayê neste sábado (18), no Curuzu.

“O governador, eu e a secretária Ângela da Sepromi estamos alinhando para, assim que assim que passar o carnaval, nós estudarmos uma forma de ampliação do Ouro Negro para um financiamento e um apoio às entidades ao longo do ano todo, seja com recursos próprios do Estado como é feito, seja por meio de patrocínios, seja de apoios a editais e de estatais de bancos”.

Ainda de acordo com o secretário, o governo quer que a política de valorização dessas organizações sejam  permanente. “A  gente entende, que elas, além de cultura também, elas têm um caráter pedagógico, não institucionalizado, que de valorização, de discussão sobre a questão do racismo e de valorização da nossa cultura ancestral”.

Afroturismo

Questionado sobre investimentos no afroturismo, focado na cultura negra, Bruno revelou que há projetos para serem discutidos. “Nós conversamos com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que na última semana esteve em Salvador. Ele tem uma agenda na Embratur relacionado a isso. Nós combinamos de nos reunirmos com ele agora já passando o carnaval para tentar numa agenda nesse sentido, inclusive ele já tem identificado pela Embratur alguns países no mundo que fazem, que tem uma uma questão do turismo afro muito forte, para a gente ir lá, divulgar a Bahia, divulgar o Brasil”.

Ele considera uma política importante e que também favorece para uma política de intercâmbio cultural. “Isso é uma coisa que a gente gasta quando uma entidade, como um olodum, o Ilê, o Cortejo Afro, o Gandhi, vai se apresentar em outro estado, em outro país, não é só essa entidade que está lá. É a Bahia, é a cultura baiana e a cultura brasileira. Então a gente quer muito promover também essa política de intercâmbio cultural”.

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