Publicado em 08/01/2024 às 11h04.

Ao tempo em que cita Geraldo como melhor nome, Trindade fala em ter que aparar arestas

Ele ainda tinha disparado que a Conder não seria escritório político de nenhum pré-candidato. Contudo, negou que tenha sido um recado

Carolina Papa / Fernanda Chagas
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

O presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), José Trindade, que por questões de saúde se viu obrigado a tirar seu nome da disputa pela prefeitura de Salvador, na manhã desta segunda-feira (8), durante ato em defesa da democracia e contra o golpe de 8/1, realizado no auditório Jornalista Jorge Calmon, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), ao comentar sobre a escolha do nome do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) e sua capacidade de agregar e ter uma campanha vitoriosa contra o prefeito Bruno Reis (União), deixou claro, ainda que nas entrelinhas, não ter aprovado o nome do aliado.

Ao tempo em que ele frisou que o grupo tinha nomes com representatividade, credibilidade dentro da sociedade, mas por decisão do conselho político coordenado pelo governador Jerônimo [Rodrigues] o nome de Geraldo [Júnior] foi escolhido como o melhor, não está descartada a possibilidade de se ter que aparar arestas.

“É natural que os partidos políticos queiram num período pré-eleitoral brigar e trabalhar pelos seus candidatos e nós temos aí vários nomes que foram colocados, todos com representatividade, com credibilidade dentro da sociedade, mas só que o conselho político coordenado pelo governador Jerônimo teve esse sensibilidade, conhecimento, junto com todos atores que fazem nosso grupo político entender que nesse momento o nome de Geraldo [Júnior] é o melhor nome. Então, qualquer aresta que, por ventura, possa surgir, serão aparadas no momento oportuno, mas mas vão ter, com certeza, uma confluência, para que todos possam caminhar juntos com o candidato escolhido pelo governador, que é o grande comandante do processo junto com o conselho político”, expressou.

Ele ainda tinha disparado que a Conder não seria escritório político de nenhum pré-candidato. Contudo, negou que tenha sido um recado.

“De forma nenhuma foi recado para pré-candidatos, mas a Conder e nenhum órgão do Estado e nem de qualquer que seja a Prefeitura podem ser utilizadas para beneficiar qualquer tipo de pré-candidatos. Eu entendo que a estrutura do governo devem ter seus trabalhos capitalizados sim, pelos seus respectivos grupos políticos em cada momento, em intervenções os políticos envolvidos no processo podem capitalizar, pois é assim que funciona, então não foi recado para ninguém. Nós somos fiscalizados diuturnamente pelos órgãos fiscalizadores e temos uma legislação a cumprir”, explicou.

Sobre a melhor forma de derrotar o adversário da direita, ele foi direto: “Nós devemos fazer comparação de projetos, nosso projeto é um projeto que cuida de gente, que olha com carinho para pessoas”.

Carolina Papa

Jornalista. Repórter de política, mas escreve também sobre outras editorias, como cultura e cidade. É apaixonada por entretenimento, música e cultura pop. Na vida profissional, tem experiência nas áreas de assessoria de comunicação, redação e social media.

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