Publicado em 11/01/2024 às 11h29.

Éden minimiza rumores de insatisfação, fala em Geraldo Jr. unificado e defende PT na vice

Presidente da sigla na Bahia deu declarações durante a Lavagem do Bonfim na manhã desta quinta-feira (11)

Alexandre Santos / Fernanda Chagas
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

Com colaboração de Isabela Cardoso

O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, afirmou nesta quarta-feira (11) que a pré-candidatura de Geraldo Jr. (MDB) a prefeito é resultado de um processo “unificado”, mas disse concordar que o posto de vice seja ocupado por um nome do PT, possivelmente o de uma mulher.

Em entrevista ao bahia.ba, Éden também fustigou adversários “de salto alto”, os quais, segundo ele, já veem Bruno Reis (União Brasil) reeleito em outubro.

“Desde 2016 e 2020, a gente teve candidaturas pulverizadas do nosso grupo de Salvador, e o governador Jerônimo conseguiu conduzir a unidade do nosso grupo. Nós vamos com o vice governador Geraldo Júnior unificado e, sendo unificado, forte. Então, acho que a gente botou um pouquinho de água na fervura de quem achava que eleição em Salvador tava resolvida e o prefeito ia se reeleger facilmente, mas nosso grupo unificado mostra que vai ter eleição, vai ter disputa e, se eles continuarem como estiverem na eleição de governador, de salto alto, acho que Geraldo vai ser prefeito de Salvador”, disse Éden.

O dirigente petista disse corroborar com o deputado federal Valmir Assunção, para quem a chapa de Geraldo Jr. deve ser composta por um nome do PT.

“Concordo, concordo com ele, mas isso não é uma imposição do PT. Eu, pessoalmente, o PT ainda não acumulou sobre isso, nem o diretório municipal, nem o diretório estadual. Nós estamos ajudando o governador e o governo a fazerem um grande Carnaval, a fazer um grande verão, as atenções estão voltadas para isso. Mas eu, pessoalmente, acho que ter uma candidatura do PT à vista agrega valor à chapa, mas isso não é uma obrigação não, vamos dialogar internamente.

Um perfil feminino, segundo Éden, pode ser o mais adequado para a vaga de vice.

“Eu penso que, por exemplo, se nós temos um homem candidato, sua candidatura a vice for de uma mulher, ajuda, tem uma demanda de participação feminina na sociedade que é muito reprimida, e o PT pode ser instrumento de alargar essa participação. Há um déficit muito grande de mulheres nos espaços de poder. Eu estou antecipando uma opinião, não queria antecipar muito mais, porque fica até chato com o PT e os demais partidos”, acrescentou.

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