Publicado em 30/01/2024 às 11h31.

Bruno refuta prejuízos de ‘Abin paralela’ em reeleição por reaproximação com Roma

Segundo o prefeito, "Brasília vive um mundo diferente do nosso"

Fernanda Chagas / Jamile Amine
Foto: Jamile Amine/bahia.ba

 

O prefeito Bruno Reis (União) refutou veementemente que a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) que investiga o suposto uso político da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), classificada como ‘Abin paralela’ possa causar qualquer dano à sua possível reeleição pela aproximação com o ex-ministro João Roma (PL), aliado do clã Bolsonaro.

A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a supostos integrantes do chamado “núcleo político” do esquema, entre eles um dos filhos do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

“Não tem nada a ver com Salvador a operação, nenhuma relação. Defendo que todos tenham direito ao contraditório e defesa, mas se tenham cometido penalidades que assumam sua responsabilidade, que se houve alguma irregularidade na Abin, se irregularidades forem comprovadas o que eu, os responsáveis pelos seus atos sejam punidos, defendo é a justiça, mas isso não tem nada a ver com Salvador, que está tão distante de Brasília, que vive um mundo diferente do nosso”, frisou sem citar Roma, cujo apoio já está praticamente selado.

Segundo ele, que nesta terça-feira (30), entregou a reconstrução da Colônia de Pescadores do Rio Vermelho e também assinou a ordem de serviço para implantação do primeiro trecho do BRS (Bus Rapid System), ‘o seu mundo é melhorar a vida das pessoas’.

“Meu mundo é esse aqui, cuidando dos pescadores, do transporte público, do patrimônio da cidade, da nossa cultura, da nossa arte, melhorando a vida das pessoas. Infelizmente, Brasília, vive um mundo diferente do nosso”, reiterou.

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