Publicado em 05/06/2024 às 16h10.

‘Questões sociais são pautas urgentes para enfrentar a desigualdade’, diz Fabya Reis

Secretária estadual de Assistência de Desenvolvimento Social foi anunciada pré-candidata a vice-prefeita de Salvador nesta quarta

Esther Silva / Matheus Morais
Foto: Fredie Ribeiro/ bahia.ba

 

A ex-secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), Fabya Reis (PT), agora pré-candidata a vice-prefeita de Salvador pela chapa de Geraldo Junior (MDB), afirmou em coletiva na Casa Rosa, no Rio Vermelho, nesta quarta-feira (5), que sua participação na disputa deste ano representa negros e mulheres na política.

“Quero falar da presença e da participação das mulheres na política, e da importância de pessoas negras estarem em espaços de poder, inclusive na política, mas não somente no simbolismo para trazer essa representatividade, mas das condições de conteúdo e também de como as políticas rebatem na sua vida concretamente”, disse Fabya Reis questionada pelo bahia.ba.

Fabya Reis promete que uma possível gestão sua com Geraldo Jr. na Prefeitura de Salvador terá foco no social. “As questões sociais são pautas dos direitos humanos, são pautas urgentes para a gente enfrentar a desigualdade e conferir a dignidade. Como é que eu vou falar de transformação, de projeto de inclusão, se eu não questiono, se eu não coloco o enfrentamento das igualdades com um ponto para discutirmos a diferença de bases materiais?”, questionou.

A pré-candidata a vice-prefeita de Salvador pegou o gancho do discurso de Geraldo na questão ambiental.

“Temos questões climáticas, e quando a gente rebate, por exemplo, na hora desses impactos, de quem está nas periferias, quem está nas encostas… É importante falar sobre esses elementos e que nós queremos nessa construção que vimos aqui, do nosso conselho político, pessoas de trajetórias, com conteúdos, com esse pertencimento, com esse compromisso real, nos balizando, nos orientando, e nós queremos um programa de governo que tenha esse conteúdo para pensar em conferir vida digna às pessoas concretamente. Estamos discutindo o enfrentamento de desigualdade. Que não dá mais modelos que excluem e agravam as situações socioeconômicas das pessoas, destituindo-as inclusive de condições mínimas de direitos alimentares fundamentais.”

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