Publicado em 24/07/2024 às 10h39.

Em vídeo de Geraldo Jr., agentes de saúde cobram piso nacional e dizem que auxílio foi cortado

Prefeiturável do MDB afirma ter se reunido com representantes da categoria, que relataram série de queixas sobre a gestão Bruno Reis (União Brasil)

Redação
Imagem: Reprodução/YouTube/Geraldo Júnior

 

O vice-governador e pré-candidato à Prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), disse que a gestão Bruno Reis (União Brasil) vem desrespeitando uma série de acordos com os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias da capital baiana. O emedebisa afirma ter se reunido com representantes da categoria e divulgou relatos dos trabalhadores por meio de um vídeo (assista mais abaixo).

Na peça, os profissionais dizem que desde 2022 não recebem parte do piso salarial equivalente a dois salários mínimos, valor previsto após a aprovação de um projeto de lei do próprio Executivo Municipal (PLE nº 244/2022). O texto regulamentou o piso nacional de dois salários mínimos (hoje totalizando R$ 2.824,00) para os agentes de saúde e de combate às endemias.

De acordo com o pré-candidato do MDB, os trabalhadores também reclamam da sobrecarga de trabalho. Atualmente, conforme o vídeo, há apenas 1.380 agentes para atender a todos os bairros da cidade. Uma outra queixa é quanto ao corte do auxílio periferia para profissionais que trabalham em áreas consideradas de risco ou conflagradas.

“O desrespeito vem da gestão, não temos nenhum tipo de valorização”. Sentimento compartilhado por Darcy Barcelos. “Somos discriminadas, desrespeitadas por uma gestão que não merece o nosso trabalho”, diz a agente comunitária Valdicea Santos.

Renan Araujo, especialista em gestão da saúde, afirma na peça que há a necessidade de se pensar o setor de forma estratégica. “Existem vazios existenciais em Salvador, áreas onde precisam ser construídas unidades de saúde da família, unidades básicas da saúde e também tem que ter concurso público para ampliar a equipe”, afirmou.

Em maio, a Justiça Eleitoral suspendeu uma propaganda partidária na qual Geraldo Júnior criticava a supressão de áreas verdes em Salvador e acusava a prefeitura de patrocinar a especulação imobiliária na cidade. O pré-candidato disse respeitar decisões judiciais.

Procurada pelo bahia.ba à época, a assessoria do vice-governador afirmou que o material não se enquadrava como infração eleitoral por campanha antecipada, já que não havia pedido de voto, não o citava como pré-candidato, nem mencionava nominalmente o atual prefeito. De acordo com a equipe do emedebista, a peça falava em nome do partido e propunha uma reflexão sobre a cidade dentro do que pensa a legenda.

A propaganda eleitoral só será permitida após o dia 16 de agosto, quando as candidaturas já estiverem registradas na Justiça Eleitoral.

Assista abaixo à íntegra do vídeo

 

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