Publicado em 24/07/2024 às 14h53.

Rota Bahia-Ásia ‘apresenta nova perfomance comercial e logística para o estado’

Estado traz para o Brasil uma nova rota regular com primeiro navio de grande porte, com 366 metros de comprimento

Redação
Foto:Mário Marques/SDE/assessoria

 

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) celebrou nesta quarta-feira (24) o lançamento da Rota Bahia-Ásia, realizado no Terminal de Containers (Tecon) do Porto de Salvador. O evento foi marcado pelo navio MSC Orion, que é o primeiro, com 366 metros de comprimento e profundidade de 16 metros, realizando uma operação de carga total no Brasil, trazendo para o país uma nova rota regular de longo curso. O MSC Orion tem capacidade de transportar 15 mil TEUs, que são contêineres de 20 pés, e é o primeiro navio desse porte a transitar pelas águas da Baía de Todos-os-Santos. A embarcação pode transportar todos os contêineres presentes atualmente no Porto de Salvador e ainda sobraria espaço.

De acordo com o secretário da pasta, Angelo Almeida, a rota contribuirá com o desenvolvimento econômico baiano, apresentando uma nova performance comercial e logística para a Bahia. “É o primeiro navio com essa dimensão que chega à Bahia para alavancar a nossa economia, fortalecendo a logística do Nordeste com a Ásia. Nosso estado é um grande produtor de riquezas em diversos segmentos, e a logística de escoamento é uma importante aliada do desenvolvimento, colaborando com nossas relações econômicas e fraternas com o continente asiático, lideradas pelo governador Jerônimo Rodrigues. A Bahia está cada vez mais presente do outro lado do mundo.”

Já o diretor-presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), Antonio Gobbo, afirma que o evento de hoje é emblemático no restabelecimento de uma rota regular entre a Bahia e a Ásia. “Recebemos o maior navio de contêineres na América Latina, que marca o início de um evento cotidiano. Inaugura-se também um novo desafio de planejamento de prover infraestrutura, dragagens e requalificação física e tecnológica para recepção de embarcação cada vez maiores, 40 metros e mais, que serão padrões das próximas décadas”, afirma.

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