Dólar hoje vira para alta após intervenção do BC e dados de inflação dos EUA
Após dólar bater R$ 5,62 na véspera, BC anunciou que vai realizar hoje leilão de até US$ 1,5 bilhão no mercado à vista de câmbio
Depois emplacar a quarta alta consecutiva ante real e fechar novamente acima dos R$ 5,60 na véspera, o dólar à vista operou em alta nesta sexta-feira (30), após dados de inflação PCE nos Estados Unidos (EUA) e a realização do primeiro leilão de dólares à vista do Banco Central (BC) desde abril de 2022. A autoridade monetária vendeu US$ 1,5 bilhão no leilão à vista, de acordo com informações do portal InfoMoney.
O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos (EUA) subiu 0,2% em julho ante junho. Com isso, o núcleo em 12 meses se manteve em 2,6% até junho, a mesma taxa observada em junho.
O resultado foi em linha com o esperado pelo mercado na comparação mensal. Os analistas esperavam taxa mensal de 0,2% e taxa anualizada de 2,7%, segundo consenso LSEG.
O leilão extraordinário no mercado à vista estava previsto entre 9h30 e 9h35 de sexta-feira.
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar comercial subia 0,12%, a R$ 5,630 na compra e na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) tinha alta de 0,12%, a 5.636 pontos.
Dólar comercial
Compra: R$ 5,630
Venda: R$ 5,630
Dólar turismo
Compra: R$ 5,659
Venda: R$ 5,839
O que aconteceu com o dólar hoje?
No exterior, a divisa americana se manteve estável perto da máxima de uma semana em relação aos principais pares, caminhando para interromper uma sequência de cinco semanas de perdas depois que dados econômicos robustos fizeram os investidores reduzirem as apostas em cortes agressivos nas taxas de juros do Fed.
O produto interno bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 3,0% no segundo trimestre, uma revisão para cima da taxa de 2,8% relatada no mês passado, conforme dados publicados na quinta-feira.
A moeda está a caminho de um ganho de 0,7% esta semana, o que seria sua melhor semana desde o início de abril. Em agosto, porém, ele está caminhando para uma queda de cerca de 2,5% devido à inflação em arrefecimento e à desaceleração do mercado de trabalho.
Os traders veem um corte na taxa em setembro como algo certo, mas, após os dados, apostaram em apenas 34% de chances de um corte de 50 pontos-base, abaixo dos 38% do dia anterior, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group
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