Publicado em 20/09/2024 às 19h46.

Marcell Moraes sobre confusão com equipe de campanha de sua irmã: ‘tudo armação’

“Cheguei no hospital e fui insultado de muitas maneiras pela equipe a mando da minha irmã Marcelle", afirmou o ex-parlamentar, sobre ocorrido nesta sexta-feira (20)

João Lucas Dantas
Foto: Diogo Costa/In Off Cast

 

Questionado pelo bahia.ba sobre a acusação de agressão a uma funcionária da campanha de reeleição da vereadora Marcelle Moraes (União Brasil), seu irmão, Marcell Moraes (PSDB), afirmou, nesta sexta-feira (20), que “foi tudo uma armação. Estavam lá me esperando para me ofender”.

No vídeo divulgado por ele nas redes sociais, é possível ver o momento em que o ex-deputado estadual derruba o celular de uma das mulheres que estavam filmando a situação, nas proximidades do Hospital Municipal Veterinário de Salvador (HPVET). Por conta disso, surgiram acusações de agressão. Logo após, os envolvidos foram encaminhados pela Polícia Militar para prestar depoimentos na 1ª DT (Delegacia Territorial) do Politeama.

“Cheguei no hospital e fui insultado de muitas maneiras pela equipe a mando da minha irmã Marcelle. Dei um tapa no celular da pessoa que estava me filmando e derrubei o celular dela. Ela deu uma entrevista dizendo que eu tinha dado dois socos na cara dela. Tanto que o delegado ironizou, dizendo que, se houve agressão, foi ela quem me agrediu, e que eu apenas derrubei o celular. Ela mudou o depoimento por conta do vídeo; senão, seria presa por falso testemunho”, declarou Marcell, com exclusividade ao bahia.ba.

O ex-parlamentar, após a saída da delegacia, abriu uma live em seu Instagram, afirmando em vídeo que não só não apoiaria mais a eleição de sua irmã, como “torceria por sua derrota”. Quando questionado a respeito da afirmação, Marcell recuou.

“Eu falei isso no calor da emoção. Ela é minha irmã e, querendo ou não, eu a amo. Quando meu pai morreu, ele pediu para que eu cuidasse dela. Vendi quentinha para pagar a escola dela. Quando montei minha empresa, paguei a faculdade de Odontologia dela. O primeiro emprego dela fui eu quem dei, quando virei vereador em Salvador. Ela se perdeu em algumas coisas, e eu decidi não apoiá-la em janeiro deste ano. Quando tomei essa decisão, Marcelle entrou com uma ação contra mim, tentando impedir minha candidatura; virou algo pessoal”, esclareceu.

Segundo o político, na tarde desta sexta, a candidata também teria cometido “crime eleitoral” ao permitir que os funcionários de sua campanha entrassem no HPVET para panfletar dentro do estabelecimento municipal. “Eles estavam entregando panfletos dentro do hospital. Isso é crime dentro de um órgão público”, afirmou Marcell.

A assessoria da vereadora Marcelle Moraes negou ao bahia.ba que haja “armação” contra o ex-deputado e disse que a funcionária mencionada por ele está grávida e foi ao local para utilizar o sanitário. A equipe disse também que ainda nesta sexta enviará uma nota com seu posicionamento oficial.

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