Publicado em 14/01/2025 às 13h53.

Febraban reforça gratuidade do Pix e alerta sobre fake news em comunicado

A declaração ocorre em meio a onda de desinformação que circula nas redes sociais sobre possíveis taxações e cobranças sobre o uso do serviço de pagamentos instantâneos

Redação
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu um comunicado nesta terça-feira (14) para esclarecer que o Pix continuará sendo gratuito para os usuários. A declaração acontece em meio a uma onda de desinformação que circula nas redes sociais sobre possíveis taxações e cobranças sobre o uso do serviço de pagamentos instantâneos.

Segundo matéria do InfoMoney, o texto da Febraban enfatiza que “não haverá nenhuma mudança no dia a dia dos clientes” e que as notícias sobre uma suposta taxação para quem movimenta mais de R$ 5 mil no Pix são completamente falsas. A entidade alerta que a desinformação se intensificou após a Receita Federal aumentar a fiscalização sobre movimentações financeiras, uma medida adotada para combater fraudes e sonegação fiscal.

Além das fake news, a Febraban também pontuou sobre “golpistas” que tem se aproveitado da situação para atuar, criando, por exemplo, boletos falsificados que utilizam o logotipo da Receita Federal. A entidade orienta que, nestes casos, qualquer mensagem que solicite pagamento de taxas ou impostos relacionados ao Pix deve ser imediatamente descartada, uma vez que a Receita não realiza esse tipo de solicitação.

O comunicado da federação esclarece ainda que a atualização do sistema da Receita não impõe novas responsabilidades aos usuários do Pix, tanto pagadores quanto recebedores. Por sua vez, as obrigações de declaração e reporte de movimentações financeiras continuam a ser responsabilidade das instituições financeiras e de pagamento, e não dos usuários individuais do sistema.

Por fim, a Febraban lembra que os bancos já eram obrigados a reportar informações à Receita desde 2015, e que a única modificação recente diz respeito ao valor mínimo das movimentações que devem ser reportadas, que agora são de R$ 5.000 para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.

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