Governo avalia opções para conceder Estádio de Pituaçu à iniciativa privada

"Se a gente tem direito a umas cotas de jogos, umas cotas de bilheteria, quem ganha com isso é o futebol baiano", explicou Jerônimo

Redação

O Governo da Bahia estuda alternativas para que o Estádio de Pituaçu seja concedido à iniciativa privada, que é a chamada Parceria Público-Privada (PPP) ou processo de concessão. A novidade foi anunciada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), em coletiva na segunda (10).

“Nós temos um projeto para ver se viabiliza. Quem sabe tivesse vendido uma pacote para fazer uma PPP com o estádio. O setor privado tem mais criatividade [em alternativas de gestão]. Se esse estádio estivesse com a gente, do Governo da Bahia, nós encontraríamos dificuldade em fomentar eventos. […] Se a gente tem direito a umas cotas de jogos, umas cotas de bilheteria, quem ganha com isso é o futebol baiano”, explicou o chefe do Executivo estadual.

O Estádio Metropolitano Governador Roberto Santos, como é oficialmente chamado, tem capacidade para capacidade para 32.157 espectadores. Ele já foi usado como entro oficial de treinamento durante a Copa do Mundo FIFA de 2014.

A projeção do governo é a Parceria Público-Privada (PPP). Nesse caso, o negócio é caracterizado pelo contrato de longo prazo entre um ente público e uma parte privada, para o desenvolvimento e gestão de bem, a exemplo do Estádio de Pituaçu, ou serviço público.

O agente privado arca com a responsabilidade da gestão ao longo da ‘vida’ do contrato, sendo que a remuneração nos envolvidos no contrato tem relação com o lucro obtido com o fomento de eventos, a exemplo dos que poderão ser realizados no espaço esportivo da capital baiana.

Outra oção é o processo de concessão do estádio. Nesse cenário, o Governo da Bahia pode optar por fazer a transferência da gestão para uma empresa privada, que passa a ter o direito de explorar algo que normalmente seria da sua responsabilidade, como ocorre na concessão de uma rodovia para uma empresa privada.