Publicado em 14/03/2025 às 17h16.

Denúncias por gastos em viagens da primeira-dama são arquivadas pela PGR

Paulo Gonet afirmou não haver "elementos informativos mínimos, que indiquem suficientemente a realidade de ilícito cível ou penal"

Redação
Foto: redes sociais/@janjalula via X (antigo Twitter)

 

Os pedidos de investigação feitos por parlamentares da oposição contra a primeira-dama Rosângela da Silva, Janja, foram arquivados pelo PGR (Procurador-Geral da República), Paulo Gonet.

Na decisão, Gonet afirmou não haver “elementos informativos mínimos, que indiquem suficientemente a realidade de ilícito cível ou penal” que justificasse a ação do Ministério Público.

Segundo ele, a atuação de Janja encontra precedentes na história da República e citou a primeira-dama Darcy Vargas.

“É inegável, além disso, a consolidação da tradição no Brasil e em outros tantos países do papel social desempenhado pelas suas assim chamadas primeiras-damas. Entre nós, lembre-se, a mero título exemplificativo, de Darcy Vargas, mulher do Presidente Getúlio Vargas, a quem se liga a criação e a direção da Legião Brasileira de Assistência (LBA), de fins assistenciais”, afirmou o PGR.

Para Gonet, a participação de Janja em eventos oficiais “não caracteriza indevida ingerência na administração do Executivo, nem tampouco, decerto, na soberania do país”. Por fim, na decisão, o PGR disse que, no Brasil, o presidente da República pode confiar ao cônjuge atos protocolares, desde que proporcionem “melhores resultados diplomáticos”.

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