Publicado em 16/04/2025 às 19h49.

Defesa de PM preso na Operação Falsas Promessas nega envolvimento em crimes financeiros

Alexandre Tchaca também afirmou que foi vítima de esquema de extorsão antes de prisão

Redação
Foto: Assessoria

 

A defesa do policial militar Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, conhecido como Alexandre Tchaca, afirmou, nesta quarta-feira (16), que não há qualquer indício de movimentação financeira em seu nome nos autos da Operação Falsas Promessas, deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). O PM teve a prisão preventiva decretada na segunda fase da investigação, que apura um esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro.

Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, Tchaca nega participação em qualquer atividade ilícita e sustenta que sua prisão ocorreu exclusivamente por suspeita de tentar obstruir a investigação — após, supostamente, ter tido acesso antecipado às informações da operação e alertado outros investigados. Segundo a defesa, não há qualquer vínculo direto entre o policial e os crimes centrais do inquérito.

O militar também denunciou um suposto esquema de extorsão, alegando que houve pedido de R$ 80 mil para evitar prisões preventivas durante a primeira fase da operação. Ele afirma que chegou a protocolar denúncia formal, e que decisões judiciais relacionadas aos pedidos de prisão estariam ausentes dos autos, conforme registrado na investigação.

O caso segue sob sigilo, e a defesa já protocolou um pedido de revogação da prisão, aguardando manifestação da Justiça.

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