Publicado em 06/05/2025 às 18h29.

STF torna mais sete réus por participação na Abin paralela ligada à trama golpista de Bolsonaro

Decisão foi unânime entre os cinco ministros do colegiado

Redação
Foto: Gustavo Moren/STF

 

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (6), tornar réus mais sete investigados por envolvimento na trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão foi unânime entre os cinco ministros do colegiado.

Os réus fazem parte do chamado “núcleo 4”, formado por militares do Exército e um policial federal, acusados de operar uma estrutura clandestina de desinformação ligada à Abin paralela — um braço informal da Agência Brasileira de Inteligência usado para disseminar ataques contra o sistema eleitoral e autoridades.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e foi acompanhado por Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin.

Os novos réus são:

Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército)

Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército)

Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército)

Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército)

Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército)

Marcelo Araújo Bormevet (policial federal)

Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal)

Eles vão responder por organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de bem tombado.

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