Publicado em 11/05/2025 às 16h00.

Governo Lula articula ofensiva para associar fraudes do INSS à gestão Bolsonaro

Planalto investiga ações da era Pedro Guimarães e movimentações do PL para tentar reverter desgaste

Redação
Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

Diante da repercussão negativa envolvendo o escândalo de descontos irregulares no INSS, aliados próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm atuado nos bastidores para tentar redirecionar o foco político.

O objetivo é encontrar elementos que liguem a origem das fraudes ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No momento, o Palácio do Planalto trabalha em duas linhas principais: uma delas investiga possíveis irregularidades cometidas durante a gestão de Pedro Guimarães à frente da Caixa Econômica Federal, entre 2019 e 2022; a outra, mira o uso de emendas parlamentares por integrantes do PL, legenda de Bolsonaro.

O governo busca provas que sustentem, inclusive, uma eventual ordem de prisão contra pessoas que atuaram na Caixa durante o período em que Guimarães presidiu o banco estatal. A expectativa entre auxiliares é que as apurações avancem nos próximos dois meses.

Enquanto isso, o Planalto tenta conter o impacto político do escândalo do INSS, que já provocou demissões e desgaste público para o governo petista.

Posicionamento do governo Lula

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) garantiu, neste domingo (11), que as ocorrências começaram no governo Bolsonaro. Apesar disso, ele diz que as irregularidades vão ser resolvidades “agora”, ou seja, durante a gestão do presidente Lula.

Segundo Alckmin, no próximo pagamento do governo federal, R$ 298 milhões serão devolvidos para aposentados e pensionistas. A devolução imediata ocorre através da plataforma Meu INSS.

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