Publicado em 06/09/2025 às 12h20.

Ministro defende armamento nuclear para proteger o Brasil

Segundo ele, o país deve estar preparado para possíveis ameaças externas no futuro

Redação
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta sexta-feira (5) que o Brasil considere o uso da tecnologia nuclear também para fins bélicos. Segundo ele, o país deve estar preparado para possíveis ameaças externas no futuro.

“Um país que é gigante pela própria natureza, que tem 11% da água doce do planeta, clima tropical, solo fértil e tantas riquezas minerais… É importante que a gente leve muito a sério a questão nuclear no Brasil, porque, no futuro, vamos precisar dela também para a defesa nacional”, afirmou o ministro.

A declaração foi feita durante a cerimônia de posse dos novos diretores da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), realizada na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

Atualmente, a Constituição brasileira restringe o uso da tecnologia nuclear à geração de energia e à medicina. Silveira sugeriu que essa limitação seja revista.

Apesar da fala, o Brasil nunca desenvolveu armas nucleares e é signatário, desde 1998, do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Ainda assim, domina a tecnologia de enriquecimento de urânio, resultado de um projeto da Marinha iniciado na década de 1980.

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