Publicado em 19/09/2025 às 06h00.

Dia de São Cosme e Damião: confira locais com caruru grátis em Salvador

O caruru é a união das tradições afro-brasileiras com o sincretismo religioso presente na Bahia

Luana Neiva
Foto: Divulgação

Chegou o dia 27 de setembro, data tradicionalmente celebrada na Bahia com a preparação e distribuição do caruru, prato típico que homenageia os ibejis e os santos católicos Cosme e Damião. Para quem não recebeu convite para participar das comemorações, o bahia.ba separou alguns locais em Salvador onde a iguaria será servida gratuitamente.

Na Barraca do Chapéu de Couro, no Mercado das Sete Portas, a distribuição do caruru está marcada para a próxima sexta-feira (26), às 12h30. O local é conhecido por sua forte ligação com a cultura popular e as tradições baianas.

Na mesma região, a Comunidade Pela Porco, no bairro das Sete Portas, também confirmou a realização de mais uma edição da festa realizada por Galo Diumbanda, com caruru gratuito para os moradores e visitantes no próximo sábado (27), às 18h. Serão 30 mil quiabos nesta edição.

Voltando para a sexta-feira (26), às 17h, o terreiro Onzo Kawungemy, situado na Estrada da Liberdade, será mais um espaço a realizar a entrega do caruru, reforçando o caráter religioso e cultural da data.

Já o Píer da Feira de São Joaquim será palco de uma das festas mais tradicionais e aguardadas do calendário cultural baiano: o Caruru da Feira de São Joaquim, no sábado (27), às 15h. A festa contará com a distribuição de um grande caruru preparado com cerca de 10 mil quiabos, atraindo feirantes, clientes e turistas para celebrar em um ambiente de festa e devoção.

Além disso, o legado da saudosa Cira do Acarajé continua vivo em Itapuã. Seus filhos mantêm a tradição iniciada há mais de 50 anos, de realizar mais um caruru em homenagem aos santos, na casa onde ela morava. Tradicionalmente, a oferta ocorre no dia 23 de setembro, que cai na próxima terça-feira.

O caruru é mais que uma refeição; é um símbolo de fé, resistência e união das tradições afro-brasileiras com o sincretismo religioso presente na Bahia. Participar dessas celebrações é também uma forma de manter viva a cultura e os costumes que formam a identidade do estado.

Luana Neiva

Jornalista formada pela Estácio Bahia com experiências profissionais em redações, assessoria de imprensa e produção de rádio. Possui passagens no BNews, iBahia, Secom e Texto&Cia.

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