Bruno Reis diz que formação de alianças na Bahia depende de arranjo nacional
Prefeito se esquiva e adia debate sobre chapa majoritária para 2026: ‘foco é gestão’, afirmou

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou que as discussões sobre a formação da chapa majoritária da oposição na Bahia para as eleições de 2026 só devem começar após a definição do cenário político nacional. Segundo o gestor municipal, o arranjo das oposições em nível federal, incluindo a escolha de um candidato à Presidência da República, será determinante para a composição estadual.
Em entrevista nesta quarta-feira (10) durante o evento de entrega de novos kits para mototaxistas no Palácio Thomé de Souza, Bruno explicou que a estratégia de ter um candidato único nacionalmente ou candidaturas múltiplas, como a possível de Ronaldo Caiado (União Brasil), influenciará diretamente a distribuição de espaços da chapa na Bahia.
“Nós vamos aguardar o arranjo e a composição de como as oposições vão se comportar no campo nacional. Qual é a estratégia? É ter um único candidato? Aí isso impacta aqui. Por exemplo, se o candidato presidente for de um partido que nós formos apoiar, esse partido em tese já está contemplado na chapa majoritária”, afirmou o prefeito.
O chefe do executivo de Salvador indicou que o debate sobre alianças deve ganhar corpo a partir de fevereiro, após o Carnaval. “O nosso desejo é só começar essa discussão a partir dessa definição, que eu creio que não passa de fevereiro”, disse. “Tem muita água para passar por debaixo dessa ponte. Nós não temos pressa”, completou.
“O fundamental é ter um nome que represente uma alternativa, um projeto diferente do que está aí, que represente a mudança. A gente acha que a Bahia vai mudar e esse nome tá colocado”, afirmou Bruno, ao reforçar a pré-candidatura de ACM Neto (União Brasil) ao governo da Bahia. “Depois, a formação do time que vai entrar em campo vai se dar com base nessas conjunturas todas, inclusive a política nacional”, disse.
Foco na gestão
Ao rebater indiretamente uma declaração do presidente Lula (PT) de que o Natal já teria sido esquecido e o foco estaria nas eleições de 2026, Bruno diferenciou a prioridade do seu grupo político. “Eles dormem e acordam pensando em eleição. A gente dorme e acorda pensando em melhorar a vida das pessoas”, disse o prefeito.
Bruno assegurou que, por enquanto, a prioridade da prefeitura é a gestão e os projetos para a cidade, não as articulações políticas eleitorais. Ele mencionou que tem evitado tratar do tema com “todo mundo”. “Se for tratar de política, nem venha, porque o prefeito não tem a mínima condição de falar de política. Quando for falar de gestão, projetos, programas, ações concretas para mudar de verdade a vida das pessoas, venha”, afirmou.
“Ainda tem um ano e tanto de governo e já não se pensa nem mais no Natal, só em eleições. Aí não tem como esse país ir para frente, não tem, é impossível”, concluiu o prefeito.
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