Publicado em 13/01/2021 às 10h44.

De saída do comando geral da PM, Anselmo Brandão fala em ‘dever cumprido e gratidão’

Comandante será substituído pelo coronel Paulo Coutinho

Eduardo Dias / Matheus Morais
Foto: Matheus Morais/bahia.ba
Foto: Matheus Morais/bahia.ba

 

Em seu discurso de despedida do Comando Geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), na cerimônia de passagem do comando para o coronel Paulo Coutinho, na Vila Militar, nesta quarta-feira (13), o coronel Anselmo Brandão afirmou que se despede do cargo “com o sentimento de realização, dever cumprido e gratidão”. Segundo Brandão, ele procurou, ao longo desses anos à frente da corporação, “ser um comandante íntegro, justo, dedicado e honrado”.

“Encerro nesta data a minha jornada. E três novos sentimentos me tomam o coração neste momento: 0 sentimento de realização, dever cumprido e gratidão. O ser humano é movido por sonhos. Incentivado pelo meu saudoso irmão, Luiz Carlos Alves Brandão, in memoriam, eu saí de Juazeiro em 1978 e vim para a capital estudar no Colégio da Polícia Militar, onde morava numa república, com o sonho de me tornar oficial da Polícia Militar. Ingressei anos mais tarde no curso de formação de oficiais e saí no ano de 1984. A partir daí, construí uma carreira profissional alicerçada pela dedicação ao trabalho, pela ética, pela legalidade, pelo profissionalismo, pela qualificação e pelo amor incondicional à corporação. E principalmente aos resultados. Sempre dando o melhor de mim, que me conduziu ao coronelato em 6 de março de 2013. Esse sonho, já existia desde que eu era major. E por ocasião de um curso de especialização, eu comecei a elaborar o meu plano de comando, com a finalidade de elevar a corporação à altura de seu bicentenário, projetando uma Polícia Militar moderna, presente, amiga e eficiente”, declarou.

Brandão também disse que realizou um sonho e trabalhou para que a Polícia Militar fosse reconhecida pela excelência na prestação da segurança pública para a sociedade baiana.

“E posso dizer, que a realização desse sonho de ser comandante geral, se exaure justamente porque consegui implementar tudo aquilo que eu planejei em prol da corporação, resultando na excelência da prestação da segurança pública para a sociedade baiana. Compreendi a oportunidade que me foi concedida de gerir a corporação, como uma missão para trabalhar intensamente para o bem das pessoas na segurança pública e entender que não poderia falhar. Procurei ao longo desses anos ser um comandante íntegro, justo, dedicado e honrado. Procurei ser, além de chefe, um líder, um protetor, um idealista, onde procurei também sempre estar voltado em servir as pessoas. Peço perdão se em algum momento não fui”, disse o coronel, que afirmou sempre contar com três nortes em seu trabalho.

“Sempre tive como três nortes, três objetivos principais nessa empreita: prestar o melhor serviço à sociedade baiana, valorizar o nosso policial militar em todos os aspectos, preservar a ordem pública, elevando em consequência a PM-BA a um patamar de respeito e reconhecimento por parte do cidadão baiano. A Bahia e os baianos merecem a melhor Polícia Militar que nós podemos oferecer. Para tantos, iniciamos a gestão implementando um plano diretor de metas, otimizando processos e reduzindo custos, com foco no policiamento ostensivo, contendo cinco diretrizes: reconstrução da nossa arquitetura organizacional, proteção à vida e o direito do cidadão, fortalecimento da nossa corregedoria, nossa identificação e o reaparelhamento dos nossos serviços. Após dois anos, concretizando um conjunto de ações contempladas no plano diretor, foram muitas comissões de trabalho”, explicou Brandão, ao finalizar seu discurso.

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