Publicado em 24/01/2025 às 18h38.

Defensores elegem lista tríplice que definirá quem vai gerir DPE-BA no biênio 2025-2027

Três mulheres integram a lista que será encaminhada para o governador, que tem o prazo de 15 dias para nomear a dirigente da instituição

Redação
Foto: Dedeco Macedo

 

Em mais uma eleição propositiva, 426 defensoras e defensores públicos estaduais escolheram Mônica Soares, Camila Canário e Laissa Rocha para integrarem a lista tríplice que define o cargo máximo de gestão da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) nos próximos dois anos. O pleito manteve o baixo índice de abstenção, com apenas 1 voto em branco.

A eleição aconteceu on-line, entre 9h e 16h, através de um sistema eletrônico de votação próprio da DPE-BA, em que membros da carreira puderam votar tanto à distância quanto na seção eleitoral, instalada na sala do Conselho Superior, na sede da instituição, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.

Cada membro da carreira pôde escolher até três candidatos. Com isso, Mônica Soares ficou em primeiro lugar, com 247 votos recebidos (26,94%), seguida por Camila Canário na segunda colocação, com 236 votos (25,74%) e Laissa Rocha em terceiro lugar, com 228 (24,86%), fechando a lista tríplice. A quarta candidata, a defensora Firmiane Venâncio, concorrente à reeleição, recebeu 205 votos (22,36%).

O andamento da votação foi acompanhado pelos eleitores em tempo real. A maioria dos defensores e defensoras (88,5%) votou logo pela manhã, até por volta de meio-dia. A lista tríplice, formalizada em ata pela Comissão Eleitoral, será publicada no Diário Oficial Eletrônico e o governador tem o prazo legal de até 15 dias para fazer a nomeação.

“Desejo muita boa sorte às candidatas, que o governador escolha a mais capacitada para gerir a Defensoria Pública, uma instituição democrática. Foi um processo democrático, que pela primeira vez foi composto por quatro candidatas mulheres. Importante ressaltar que a decisão da classe é o que importa”, destacou a defensora pública geral em exercício, Soraia Ramos.

Processo eleitoral

O pleito foi conduzido pela Comissão Eleitoral da Defensoria Pública do Estado da Bahia, formada pelos (as) defensores(as) Liliana Cavalcante, Gilmar Bittencourt e Daniela Azevedo.

De acordo com eles, a disputa está sendo coroada com a presença de defensoras com histórias diversas e intensas na instituição, que ajudaram a comissão a conduzir o pleito de maneira leve e tranquila.

“Mais uma vez expressamos confiança de que o resultado redundará em uma decisão que valorizará o exercício do cargo de defensora-geral, com melhoria para os serviços defensoriais oferecidos à população”, destacou a Comissão.

A Coordenação de Modernização e Informática da DPE/BA também acompanhou o processo eleitoral. “Cada membro da Comissão Eleitoral registrou uma senha pessoal no servidor do voto, com isso nem mesmo a Coordenação de Modernização e Informática (CMO) tem acesso ao sistema durante a votação”, explica Daniele Tavares, analista de sistemas da DPE/BA.

Antes da abertura da votação, foi gerada a zerésima – documento emitido na seção eleitoral para comprovar a inexistência de voto registrado no equipamento.

Também acompanharam o processo eleitoral: as candidatas; os(as) defensores(as) fiscais das candidaturas; a corregedora-geral, Janaína Canário; e a presidenta da Associação de Defensores(as) (ADEP/BA), Bethânia Ferreira.

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